A equipe da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) prendeu um homem de 23 anos, investigado por aplicar o golpe do pix, por meio do WhatsApp, e causar um prejuízo de R$ 60 mil. A vítima é uma servidora pública, de 57 anos, residente do município de Vila Velha. A prisão ocorreu nessa terça-feira (02), em Aparecida de Goiânia, em Goiás, e contou com apoio operacional da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRECC) de Goiás.
Os detalhes sobre as investigações e a prisão foram divulgados em entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira (03), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. A vítima procurou a unidade policial e registrou um Boletim de Ocorrência (BO), em janeiro deste ano, relatando que alguém se passou pelo filho dela e começou a pedir quantias de dinheiro. A mulher efetuou transferências bancárias para seis contas distintas, levando um prejuízo total de R$ 60 mil. A mulher só percebeu que caiu em um golpe, após entrar em contato com o filho dela para conversarem.
A DRCC começou as investigações e foi identificado o suposto autor do crime, que estava situado no Estado de Goiás, no município de Aparecida de Goiânia. Ainda no Estado foi cumprido um mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão domiciliar, na cidade de Senador Canedo, em Goiás.
O investigado foi detido na própria casa e, durante o depoimento, se reservou em direito Constitucional de permanecer calado, não explicando os fatos e nem a motivação do crime. “Com os dados técnicos da investigação realizada no Espírito Santo, ficou comprovado que foi ele sim o responsável pelo crime”, informou o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade.
Segundo o responsável pela investigação, nesse tipo de crime os criminosos têm acesso ao banco de dados criados por eles mesmos na internet. “Ele geralmente pega uma informação de uma pessoa, verificando a filiação e também o número de celular. Após isso, o criminoso entra em contato com os parentes mais próximos, sempre alegando que o número de celular é novo e pedindo dinheiro”, explicou o delegado.
O homem de 23 anos foi indiciado pelo crime de estelionato e encaminhado para o Poder Judiciário. As investigações continuam, com o objetivo de identificar os responsáveis pelas contas do WhatsApp, se são contas criadas com dados vazados ou de pessoas que participaram do crime.
Orientação
Nesse tipo de golpe, o ideal é ligar para o parente e confirmar a veracidade das informações, por ligação ou vídeo chamada, antes de transferir dinheiro para a conta de terceiros. “Iremos buscar outras vítimas do investigado. Pois ele se passou pelo filho da vítima e, logo depois, a foto do WhatsApp foi alterada por outra pessoa que a vítima não conhecia. Possivelmente, o criminoso já estava tentando dar o golpe em outras pessoas”, disse o delegado Brenno Andrade.
Texto: Brenda Corti, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)
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