A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM), prendeu, na última quarta-feira (16), um homem suspeito de matar a própria esposa na Serra. O crime ocorreu no último dia 12, no bairro Feu Rosa, na Serra.
No sábado (12), a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) foi acionada durante a madrugada. Em contato, a solicitante informou que o pai dela teria agredido a mãe com uma facada no pescoço dentro da residência. A guarnição entrou no local e encontrou a mulher já sem vida em um quarto, coberta com um lençol. Após o crime, o suspeito se evadiu da residência e não foi encontrado durante o atendimento no local.
O investigado de ser autor das facadas se apresentou na Delegacia Regional da Serra no último dia 13, num domingo, e foi ouvido pelo policial que estava no local, sendo coletadas todas as informações.
Posteriormente, também no domingo (13), o indivíduo compareceu ao Plantão Especializado da Mulher (PEM), acompanhado de um advogado. No momento, ainda não havia mandado de prisão expedido e as informações já estavam encaminhadas à unidade responsável pela investigação.
“A Polícia Civil esclarece que a legislação brasileira estabelece que a prisão de suspeitos só deve ocorrer em situações de flagrante delito ou mediante mandado de prisão em aberto. No caso em tela, não se configurou nenhuma das duas situações, portanto, o mesmo foi liberado”, informou o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda.
De acordo com a chefe da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Mulher, delegada Raffaella Aguiar, o mandado de prisão foi solicitado na última segunda-feira (14). No mesmo dia, a Polícia Civil deu início às averiguações para tentar localizar o suspeito. De acordo com investigações, o homem estava escondido com a ajuda de alguns amigos, em diferentes endereços na Serra.
Além do feminicídio, o suspeito será indiciado também pela tentativa de homicídio contra a vítima e a filha dele, que ocorreu antes dos fatos. A vítima já vinha sofrendo violências física e psicológica cometidas contra ela. “A gente sempre orienta: começou a sofrer qualquer tipo de violência, pode ser simplesmente aquela ameaça verbal, procure a polícia”, ressaltou a delegada Raffaella Aguiar.
Texto: Beatriz Paoliello, Estagiária - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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