A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) concluiu o Inquérito Policial, que investigava três suspeitos de furtarem joias de uma joalheria em um shopping na Grande Vitória. O valor das joias furtadas é de aproximadamente R$ 1 milhão. O crime aconteceu em dezembro de 2021
Os investigados pertencem a uma organização criminosa que age em todo país pernoitando em shopping centers para furtar grandes quantidades de joias. Dois suspeitos do crime sendo um de 26 anos e outro de 42 anos foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva pelos crimes de organização criminosa e furto qualificado. Um outro suspeito de 24 anos continua foragido.
De acordo com o titular da Deic, delegado Gabriel Monteiro, os criminosos, que são do Estado de Goiás, agiam normalmente em três. O suspeito de 42 anos entrava em um estabelecimento, que ficava ao lado da loja que os suspeitos almejavam furtar e despistava os funcionários do local. Já o outro suspeito de 24 anos vigiava a movimentação dos seguranças do shopping, enquanto o suspeito de 26 anos entrava na loja em que o comparsa já estava e se escondia.
“Quando os funcionários fechavam as portas do estabelecimento, o suspeito de 26 anos continuava lá. Ele, então, rompia a parede que dá acesso ao corredor e conseguia adentrar na loja alvo. Ele interrompia o sistema de alarme e furtava o material. No outro dia, pela manhã, os dois comparsas voltavam ao shopping e com a mesma dinâmica e resgatavam o cúmplice que havia ficado”, contou o delegado.
Após o crime, para não chamar atenção da polícia, os suspeitos embarcaram em um ônibus e seguiam até a Rodoviária de Vitória. O suspeito de 26 anos foi preso no Estado de Goiás. Já o suspeito de 42 anos foi preso no Distrito Federal. O delegado ainda disse que os suspeitos têm passagem pelo estado do Rio de Janeiro, Maranhão, Goiás, São Paulo e Brasília.
“Aproveitamos para estar reforçando o pedido e a colaboração de toda população por meio do 181 (Disque-Denúncia), que é garantido o anonimato, para estar informado a polícia a respeito do paradeiro desse criminoso que vem agindo em todos os estados da federação”, disse o delegado.
O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, ressaltou a importância da prisão.
“Eles são especializados e agem na calada da noite. Eles furtam esses objetos, que são joias, ouro e pedras preciosas. Esse material é fácil de ser comercializado e aquelas peças de ouro são logo derretidas. Então, a dificuldade de recuperar esse material é muito grande. Por isso, a importância de prender essas pessoas é fundamental, para tirar eles de circulação e evitar que eles deem esse prejuízo ao comércio”, afirmou o delegado.
Texto: Patrick Pereira
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