Em menos de 24 horas, a Polícia Civil, por meio de uma ação do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), recuperou parte do material furtado de uma loja de eletrodomésticos localizada no bairro de Laranjeiras, na Serra. O furto aconteceu na noite de terça-feira (21).  O material foi apresentado durante coletiva de imprensa realizada na tarde dessa quarta-feira (22), em Vitória.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Guilherme Daré, a Operação “Máscara”, além de recuperar os materiais furtados, também teve como objetivo identificar os estabelecimentos que vendem produtos de origem ilícita. “A nossa ideia é atuar recuperando os produtos que foram furtados e reprimindo a venda desses produtos, identificando os locais onde eles são revendidos e autuando seus proprietários”, explicou.

Daré também falou sobre a importância da conscientização da população em relação a esses crimes. “Fica nosso alerta aqui para que as pessoas não comprem esses materiais, pois quem faz isso está contribuindo para que esses crimes de furto e roubo continuem e aumentem cada vez mais”, destacou.

Segundo o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP), delegado Henrique Vidigal, foram recuperados uma televisão, um notebook, dez aparelhos celulares, duas caixas de som, dois tablets e uma panela elétrica. Além disso, oito pessoas envolvidas nos furtos já foram identificadas e 37 foram autuadas por receptação.   “O material furtado foi apreendido em um local de tráfico de drogas, no bairro Jardim Limoeiro, na Serra. Descobrimos que um homem esteve no local e trocou todo material por drogas. Ainda estamos investigando para tentarmos descobrir que é esse homem”, disse.

O delegado explicou ainda que a operação foi montada como desdobramento das investigações dos arrombamentos nas lojas de eletrodomésticos. “Cerca de 50 policiais civis fiscalizaram 15 lojas localizadas em Vila Velha e Cariacica. Em uma delas, no bairro Santos Dumont, os policiais apreenderam centenas de celulares e tablets de origem duvidosa. O dono da loja foi conduzido para a delegacia e foi ouvido. Caso seja configurada a receptação qualificada, ele poderá ser  condenado a uma pena de até 8 anos  e ser impedido de exercer a atividade”, informou Vidigal.

Durante a coletiva de imprensa, o dono de uma das lojas furtadas, Cláudio Sipolatti, também esteve presente e destacou a atuação a Polícia Civil. “Eu vim aqui, espontaneamente, para agradecer o trabalho da Polícia Civil que prontamente se mobilizou para elucidar esses crimes. Com essa resposta, nós acreditamos que, o mais breve, estaremos voltando ao nosso normal”, afirmou.

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