Governo do Estado do Espírito Santo
18/07/2019 17h18 - Atualizado em 18/07/2019 17h48

Policiais civis participam de capacitação para detecção de fraudes em documentos

A equipe de Delegacia Especializada de Atendimento e Proteção ao Turista (DEPTur) participou, nessa segunda-feira (15) e terça-feira (16), do curso para reconhecimento de fraude documental e detecção de impostores oferecido pelo Escritório de Investigações Criminais do Serviço de Segurança Diplomática, parte integrante do Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.

A capacitação aconteceu no Aeroporto de Vitória e contou também com a participação de policiais federais, militares, representantes da Infraero e funcionários que atuam no aeroporto.

O curso foi ministrado pelo diplomata e policial federal nos Estados Unidos, Ali Ahmed, e teve carga horária de 20 horas. O titular da DEPTur, delegado Fabrício Dutra, explicou que essa capacitação é um dos reflexos da privatização do Aeroporto de Vitória.

“Com a abertura para a realização de voos internacionais, o Consulado nos procurou para estreitar laços e aprimorar o atendimento em relação aos cidadãos norte-americanos. Em maio nós recebemos a visita do vice-cônsul norte-americano, que disponibilizou contatos caso um turista norte-americano precise de qualquer assistência. Agora tivemos a oportunidade de conhecer as técnicas e os equipamentos que eles utilizam para a identificação de documentos falsos, utilizados para obter passaportes e vistos com o objetivo de imigrar ilegalmente para os Estados Unidos. Entre as técnicas usadas estão o visual e o tátil”, explicou Dutra.

Entre as vantagens do curso destacadas pelo delegado estão a oportunidade de trabalhar em parceria com o FBI e também acesso ao banco de dados que eles possuem. “Com essa ferramenta, nós teremos acesso às informações que eles dispõem. Ela permite descobrir se um passaporte de qualquer país do mundo é falso. Além disso, essa parceria também vai nos permitir trocar informações e aproveitar para estendermos nossa capacidade de investigação em outras áreas da polícia, como no tráfico de armas e de drogas, já que a capilaridade e capacidade investigativa deles é enorme”, descreveu o delegado.

Texto: Fernanda Pontes

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