Governo do Estado do Espírito Santo
21/06/2017 15h37 - Atualizado em 05/03/2018 15h50

Policiais civis prendem esposa que ateou fogo no corpo do marido em Guaçuí

A equipe da Delegacia de Polícia (DP) de Guaçuí prendeu, na manhã desta quarta-feira (21), E.P.G.S., de 50 anos, suspeita de ter matado o próprio marido ao atear fogo no corpo dele. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na zona rural do município.

 

O crime aconteceu no dia 16 de outubro do ano passado, no Centro de Guaçuí. Guido Luzia de Souza, de 65 anos, foi socorrido por populares e transferido para um hospital de referência na Grande Vitória, mas não resistiu às queimaduras pelo corpo, principalmente na cabeça, e faleceu 12 dias depois.  Segundo o titular da DP de Guaçuí, delegado José Maria Martins Simão, E.P.G.S. estava foragida desde novembro do ano passado.

 

“Após tomarmos conhecimento do crime, iniciamos as investigações, fizemos diligências no local do crime, ouvimos várias testemunhas, bem com uma acareação entre a suspeita e a irmã dela que estava no local no dia dos fatos, mas os depoimentos eram conflitantes. Na quarta vez que a suspeita esteve na Delegacia para ser ouvida, ela acabou confessando o crime, mediante as provas que lhe foram mostradas pela equipe de investigação”, disse.

 

Segundo o delegado, durante o depoimento, E.P.G.S. revelou o motivo do crime. “Ela afirmou que Guido queria entrar na casa dela para dormir, mas ela não permitiu, pois ele estava bêbado, então ela pegou uma garrafa e jogou nele. Segundo a suspeita, Guido teria reagido tentando segurá-la pela grade do portão da casa e, neste momento, ela que estava já de posse de um isqueiro ateou fogo nele”, contou.

 

Diante disso, o delegado indiciou E.P.G.S. pelo crime de homicídio doloso qualificado pelo emprego de fogo e fez o pedido de prisão preventiva, o qual foi deferido pela Justiça. “Fizemos várias diligências no sentido de prendê-la e conseguimos hoje, na chácara da vítima”, contou.

 

Ela foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) de Cachoeiro de Itapemirim.

 

O crime

 

José Maria Simão contou que Guido e E.P.G.S. já estavam morando em casas separadas, mas continuavam casados perante a lei e também mantinham contato frequente. “No dia do crime, eles estavam em um bar perto da casa da mulher, quando aconteceu um desentendimento entre Guido e uma amiga dela. Mais tarde, Guido também se desentendeu com E.P.G.S., na casa dela, e saiu do local com o corpo em chamas. Enquanto era socorrido por populares, ele acusou a esposa de ser autora do crime. Diante disso, ela foi levada até o plantão da Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, mas como não havia elementos mais contundentes naquele momento que comprovassem a autoria, o delegado plantonista decidiu liberar a esposa da vítima”, afirmou o delegado.

 

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