Uma mulher e dois homens foram presos nessa segunda-feira (16), durante uma operação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, por suspeita de envolvimento em um homicídio de um jovem de 22 anos, ocorrido no dia 29 de fevereiro. O crime aconteceu durante uma festa no bairro Rosário de Fátima, a 50 metros da DHPP da Serra.
O executor do crime, de 32 anos, e a namorada dele, de 22 anos, uma das responsáveis por atrair a vítima para a emboscada, foram presos no bairro Novo Carapina, na Serra. Já o terceiro suspeito, de 25 anos, que emprestou o revólver calibre 38 utilizado no crime, foi preso no bairro Manoel Plaza, no mesmo município.
As prisões aconteceram 15 dias após o crime e, de acordo com o titular da unidade, delegado Rodrigo Sandi Mori, esse é um recado para quem cometer qualquer assassinato na Serra. “Esse homicídio aconteceu próximo à delegacia, o que demonstra ousadia por parte desses indivíduos. Mas a nossa resposta foi rápida, dois dias após o crime nós já tínhamos as autorias definidas e representamos pela prisão dos indivíduos”, contou.
O crime
O homicídio aconteceu em um forró na madrugada de 29 de fevereiro, um sábado. “A vítima era um usuário de drogas e foi executado com dois tiros, um na cabeça e outro no pescoço. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos”, disse Sandi Mori.
De acordo com as investigações da DHPP, a motivação do crime foi uma dívida do tráfico no valor de R$ 30 , referente a dois pinos de cocaína que a vítima comprou do executor, dois dias antes de ser morto.
“A vítima e o executor se encontraram no forró e discutiram durante a cobrança da dívida, chegaram se agredir, mas logo após foram embora. A vítima acreditando que o executor realmente tinha ido embora, retornou ao local. Sabendo disso o executor também voltou ao forró e, com a ajuda da namorada e do amigo, armou uma emboscada para matar a vítima”, explicou Rodrigo.
Os três fugiram logo após o crime. No dia do crime, o casal de suspeitos se abrigou em um motel do município e antes de se instalarem no bairro em que foram presos, chegaram a se esconder em outros dois bairros da Serra na tentativa de escapar da polícia.
Em depoimento, o executor confessou o crime e alegou ter agido em legítima defesa. O outro homem afirmou que estava junto com o executor, mas não sabia que o amigo atiraria. A namorada do executor foi totalmente contraditória e afirmou que o companheiro não cometeu o crime.
A arma do crime não foi localizada. Os três suspeitos serão indiciados por homicídio qualificado por motive torpe e por impossibilidade de defesa da vítima. Todos já foram encaminhados ao sistema prisional.
Texto: Olga Samara
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