Governo do Estado do Espírito Santo
23/07/2025 09h39

Segunda fase da Operação Consórcio Falido prende suspeito de dar prejuízo de mais de R$ 30 mil em golpe do falso consórcio

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do 3º Distrito Policial de Vitória, com o apoio da Guarda Municipal de Vitória, prendeu um homem de 26 anos na 2ª fase da Operação Consórcio Falido. O detido é suspeito de aplicar golpes do falso consórcio imobiliário, gerando prejuízo de cerca de R$ 31 mil em três vítimas já identificadas, todas em Vitória. O investigado também tem passagens por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas, porte de arma de fogo e homicídio, além de ter mandado de prisão por estupro de vulnerável.

primeira fase da operação foi deflagrada em maio. Os detalhes das investigações foram divulgados em coletiva, na tarde da última quinta-feira (17), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.

Segundo o delegado titular do 3º Distrito Policial, Diego Bermond, as investigações começaram após denúncias recebidas há cerca de dois meses. “Recebemos informações sobre um indivíduo que estava aplicando o golpe do falso consórcio imobiliário. Apesar da primeira fase já ter sido concluída, demos continuidade às investigações e identificamos esse suspeito, que tinha prisão em aberto”, explicou.

O delegado detalhou que o suspeito atuava na Enseada do Suá, bairro nobre da Capital, utilizando anúncios falsos de imóveis para atrair as vítimas. “Ele se apresentava bem vestido e falava com desenvoltura, o que gerava um falso senso de credibilidade. Muitas pessoas acreditavam estar adquirindo um imóvel por meio de consórcio legítimo”, informou Diego Bermond.

A prisão ocorreu durante uma festa junina no bairro Bonfim, quando a equipe policial e os guardas municipais abordaram o suspeito no ginásio. “A ação foi rápida e silenciosa, poucas pessoas perceberam”, contou o delegado.

Diego Bermond alertou para a importância da cautela nas negociações imobiliárias: “Recomendo que as pessoas verifiquem sempre se a empresa é credenciada por instituições financeiras e que estejam atentas aos contratos assinados. Só assim se sentem seguras e evitam cair em golpes.”

O delegado também ressaltou o histórico criminal do suspeito. “Ele tem passagens por crimes graves, inclusive estupro de vulnerável, cometido quando ainda era menor de idade, além de tráfico e homicídio. Durante o interrogatório, confessou ter ficado dois anos internado por assassinato ligado à facção criminosa”, completou Bermond.

Detalhes sobre o caso de estupro de vulnerável:

A delegada adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Thais Cruz, explicou que a prisão do suspeito também está relacionada a um crime grave, distinto do golpe imobiliário.

“No ano passado, em julho de 2024, a mãe de uma menina de 12 anos procurou a DPCA após descobrir que a filha mantinha relação sexual com um homem maior de idade. Cabe destacar que manter relação sexual com menores de 14 anos é crime, independentemente do consentimento da vítima”, frisou a delegada Thais Cruz.

Durante as investigações, foi constatado que o suspeito exercia grande poder de persuasão e seduziu a vítima ao longo de dois meses. A denúncia partiu da própria esposa do suspeito, que confrontou a menina. A mãe da vítima então procurou a polícia.

A criança foi submetida a exame de corpo de delito, que confirmou o abuso sexual. A polícia representou pela prisão preventiva do suspeito, que chegou a fugir e permaneceu foragido por algum tempo.

“O processo já foi denunciado e a denúncia foi recebida. O suspeito agora está preso em decorrência das investigações da operação Consórcio Falido, onde foi capturado”, acrescentou a delegada.

 

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