Governo do Estado do Espírito Santo
05/04/2018 16h08 - Atualizado em 11/04/2018 17h14

Seis toneladas de cosméticos fabricados de forma irregular foram apreendidas por policiais civis em Cariacica

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), sob a responsabilidade do delegado Gabriel Duarte Monteiro, apreendeu nessa quarta-feira (04) seis toneladas de cosméticos fabricados de forma irregular. A apreensão aconteceu em um galpão, localizado no bairro Boa Sorte, em Cariacica. A ação teve a participação de agentes da Vigilância Sanitária do município.

“De acordo com o chefe de polícia, delegado Guilherme Daré, a Polícia Civil vem trabalhando não somente nas investigações dos crimes patrimoniais, mas também preventivamente, como nesse caso, protegendo a saúde das pessoas nas relações de consumo”, disse.

“As investigações deram início após informações recebidas por meio do Disque Denúncia (181). A informação era que havia uma fábrica clandestina de cosméticos funcionando em um galpão. Quando chegamos ao local, nos deparamos com uma grande quantidade de produtos como shampoo, condicionador, inclusive para crianças, e máscara capilar, prontos para a venda, bem como, embalagens e outros produtos para fabricação, que somam ao todo seis toneladas de mercadorias. O local não tinha autorização para funcionamento”, explicou Gabriel Duarte.

O delegado informou também que, além dos produtos, foram encontradas notas fiscais dos produtos que eram comercializadas para supermercados, farmácias e salões de beleza da Grande Vitória.

Durante a operação foram localizadas duas funcionárias. Elas foram levadas até a delegacia, onde prestaram declarações e, em seguida, liberadas. O proprietário da fábrica foi identificado como R.E., de 67 anos. “Já foi expedido à intimação para que ele possa comparecer à delegacia, onde prestará depoimento e, se for necessário, será realizado pedido de prisão”, disse.

“O inquérito policial foi instaurado para apurar essas irregularidades, o material foi apreendido e será descartado pelo órgão responsável da Vigilância Sanitária. O proprietário da fábrica será indiciado pelo crime contra a saúde pública. Se condenado pode pegar pena de 10 a 15 anos de prisão”, conclui o delegado.

 

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