O Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) concluiu as investigações do latrocínio ocorrido no dia 18 de fevereiro contra o sargento Romania, no bairro Joana D’arc, em Vitória. Dos cinco suspeitos de participarem do crime, três se encontram presos e são réus no processo que tramita na Justiça. As informações foram passadas em entrevista coletiva, nessa segunda-feira (14), na Chefatura da Polícia Civil.
As investigações apontaram que cinco pessoas estão envolvidas no crime. Dois homens, de 21 e 43 anos, foram presos no decorrer das investigações. Também durante o andamento do Inquérito Policial (IP), um adolescente se apresentou com a arma utilizada no crime. Outros dois indivíduos de 21 e 33 anos têm mandados de prisão em aberto e estão foragidos.
Durante a coletiva, o responsável pela investigação, delegado Brenno Andrade, esclareceu que o crime não teve relação com a profissão da vítima. “Os criminosos queriam fazer um assalto em uma distribuidora de bebidas em Cariacica, porém a loja estava fechada. Eles tiveram a ideia de ir para o bar em Joana D’Arc, porque acreditavam que o dono do estabelecimento também atuava como agiota e poderia haver valores guardados ali”, explicou.
Segundo as investigações, no momento do crime, os suspeitos não identificaram o policial militar que estava no bar e acreditavam que ele era segurança do local. Outras pessoas que estavam no bar foram encaminhadas em fila para um quarto, enquanto o policial foi para um local diverso, onde foi morto. “O suspeito de 21 anos efetuou um disparo de arma de fogo e o outro indivíduo, de 33, efetuou mais dois”, relatou o delegado Brenno Andrade.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Transporte de Cargas (DCCTC), delegado Gabriel Monteiro, os criminosos têm envolvimento em outros crimes. “Temos três inquéritos policiais de roubo a comércio, com a participação comprovada do indivíduo de 33 anos. O suspeito de 21 anos é envolvido com o tráfico de drogas”, disse.
O Inquérito Policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que acatou a denúncia, decretando a prisão preventiva de todos os envolvidos. Os suspeitos foram indiciados por latrocínio e associação criminosa.
Texto: Brenda Corti, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)
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