A Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, concluiu, no último dia 09, o inquérito que apurou o duplo homicídio ocorrido em 30 de novembro do ano passado, que vitimou duas pessoas em situação de rua, no bairro Cristóvão Colombo, no mesmo município. A arma utilizada no crime foi apreendida durante uma operação policial realizada na última quinta-feira (25), na posse de um homem, de 51 anos, no bairro Alzira Ramos, em Cariacica.

O crime aconteceu no bairro Cristóvão Colombo, no dia 30 de novembro do ano passado. Na ocasião, dois moradores foram assassinados a sangue frio. Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento em que uma das vítimas se ajoelha e implora pela vida, enquanto o executor recarrega o revólver calmamente e efetua novos disparos à queima roupa.

O serviço de investigação da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha já havia identificado o autor do crime, um comerciante de 54 anos, que foi preso no dia 21 de abril, em virtude de cumprimento de prisão temporária.

Na ocasião da prisão, o investigado se recusou a dizer onde estaria a arma utilizada no crime. Nas buscas, a Polícia Civil encontrou as roupas utilizadas pelo executor no momento do crime.

Nessa quinta-feira (25), durante operação policial no bairro Alzira Ramos, em Cariacica, um homem de 51 anos foi preso de posse da arma utilizada no crime, um revólver calibre 38. Ao ser interrogado, o conduzido confessou que recebeu a arma do autor, após o crime.

O chefe da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Tarik Souk, informou que o suspeito admitiu ter cometido o crime, sob alegação de que se sentia incomodado com as vítimas. “Segundo ele, as vítimas estavam incomodando toda a redondeza. Os dois moradores em situação de rua praticavam sexo em público e furtos na região, o que o revoltou e motivou o crime”, disse.

O suspeito de 51 anos foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e liberado para responder em liberdade, após o recolhimento da fiança arbitrada pelo delegado de plantão. 

Texto: Adriana Nascimento Amaral Policial Civil - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).

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