Governo do Estado do Espírito Santo
12/11/2024 17h50
DHPP de Vila Velha prende suspeito de homicídio no bairro Rio Marinho
Foto: Adorisio Leal
chefe da DHPP de Vila Velha, delegado Daniel Fortes; superintendente de Polícia Especializada (SPE), delegado Agis Macedo; delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda; chefe do DEHPP, delegado Ricardo Almeida; adjunto da DHPP de Vila Velha, delegado Cleudes Junior e o adjunto da DHPP de Vila Velha, delegado Adriano Fernandes
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, prendeu um homem de 23 anos, réu pelo homicídio de Kaua Alves Cardozo, de 19 anos, que ocorreu no dia 25 de fevereiro, em um ponto de ônibus, no bairro Rio Marinho, em Vila Velha.
Na data do crime, outras duas vítimas — um homem de 36 anos e um adolescente de 15 anos — também foram baleadas. O jovem ficou paraplégico em decorrência dos disparos. A prisão foi realizada no dia 09 de outubro, no bairro Rio Marinho, em Vila Velha, com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
Outro homem, de 27 anos, responsável pelos disparos, segue foragido. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), na última quinta-feira (07). Os detalhes da investigação foram divulgados em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (12), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.
O delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, ressaltou a dedicação da DHPP nas operações em Vila Velha: "Os delegados trabalharam muito para garantir a segurança da população, enfrentando uma verdadeira guerra. Essas prisões são fundamentais para proteger a população e evitar que pessoas inocentes sejam atingidas”, ressaltou.
O adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Cleudes Junior, explicou que o crime ocorreu no dia 25 de fevereiro deste ano, na região de Rio Marinho, em Vila Velha. Após o crime, a equipe da DHPP foi acionada para atender a um homicídio consumado e duas tentativas de homicídio. "Depois desse acionamento, os investigadores foram ao local e obtiveram as filmagens de estabelecimentos próximos. A partir daí, avançadas as investigações, foi possível identificar o piloto da moto", relatou o delegado.
Cleudes Junior explicou que o crime tem relação com a disputa entre traficantes na região da Pinguela, que fica no limite entre Cariacica e Vila Velha. "Existe uma disputa intensa entre os traficantes do bairro de Rio Marinho com os traficantes dos bairros Sotelândia e Vistamar. Essas vítimas eram moradores do bairro Vistamar e estavam indo para uma praia. Eles escolheram o ponto de ônibus localizado em Rio Marinho para pegar o ônibus", detalhou o delegado.
Segundo ele, ao serem avistados por um dos traficantes rivais, este foi buscar um comparsa. Eles retornaram ao local em uma moto e começaram a atirar nas vítimas enquanto aguardavam para embarcar no ônibus.
Ainda de acordo com o delegado, a vítima principal, identificada como Kaua Alves Cardozo, foi atingida, tentou correr, mas caiu. Nesse momento, um dos executores, um homem de 27 anos, se aproximou e fez mais disparos na cabeça de Kaua, matando-o. "Na ação, um menor de 15 anos foi atingido nas costas e ficou paraplégico, enquanto um outro homem de 36 anos também foi alvejado na região escapular e socorrido", afirmou Cleudes Junior.
As investigações apontaram que Kaua tinha uma passagem por tráfico de drogas e estava sendo investigado por um possível homicídio na área da Pinguela, o que pode ter motivado a sua execução. "Além da disputa pelo tráfico de drogas, a vítima também estava sendo apontada como autora de um homicídio de um dos integrantes daquela região, o que pode ter sido um fator adicional para o seu assassinato", explicou o delegado.
O adjunto da DHPP de Vila Velha também destacou que a região da Pinguela é um local problemático, com constantes disputas entre facções pelo domínio de pontos de tráfico de drogas. Durante as investigações, a polícia descobriu outros dois homicídios cometidos por integrantes da mesma facção que atua em Rio Marinho. "Os autores desses homicídios foram identificados como um homem de 25 anos, que é irmão do homem de 27 anos, e o segundo, um homem de 22 anos, primo do suspeito detido de 23 anos, o piloto da moto", esclareceu.
O delegado ressaltou a frieza dos criminosos, que cometeram o crime em plena luz do dia, em uma área movimentada e com a presença de pedestres e ônibus circulando. "Eles chegaram atirando sem se preocupar com a vida alheia, deixando um menor de 15 anos paraplégico e executando Kaua com vários disparos na cabeça, a sangue frio", declarou Cleudes Junior.
Ele fez um apelo à população para colaborar com as investigações, fornecendo informações sobre o paradeiro dos criminosos ainda foragidos e pediu que as pessoas utilizem o Disque-Denúncia 181 para informar o paradeiro dos criminosos. "O sigilo é garantido. A colaboração da população tem sido crucial para a Polícia Civil conseguir efetuar várias prisões na região de Vila Velha. Caso saibam onde estão os três homens, de 27, 25 e 22 anos, denunciem pelo 181. Nós garantimos que vamos agir para prender esses indivíduos que continuam a transgredir a lei e a tirar vidas", frisou.
Os dois indivíduos envolvidos no homicídio de Kaua foram indiciados por homicídio qualificado e duplo homicídio tentado qualificado, devido ao meio utilizado, que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, e também pelo uso de arma de fogo de uso restrito. O piloto da moto, de 23 anos, foi detido e segue custodiado no sistema prisional capixaba. O responsável pelos disparos, de 27 anos, segue foragido.
Na data do crime, outras duas vítimas — um homem de 36 anos e um adolescente de 15 anos — também foram baleadas. O jovem ficou paraplégico em decorrência dos disparos. A prisão foi realizada no dia 09 de outubro, no bairro Rio Marinho, em Vila Velha, com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
Outro homem, de 27 anos, responsável pelos disparos, segue foragido. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), na última quinta-feira (07). Os detalhes da investigação foram divulgados em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (12), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.
O delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, ressaltou a dedicação da DHPP nas operações em Vila Velha: "Os delegados trabalharam muito para garantir a segurança da população, enfrentando uma verdadeira guerra. Essas prisões são fundamentais para proteger a população e evitar que pessoas inocentes sejam atingidas”, ressaltou.
O adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Cleudes Junior, explicou que o crime ocorreu no dia 25 de fevereiro deste ano, na região de Rio Marinho, em Vila Velha. Após o crime, a equipe da DHPP foi acionada para atender a um homicídio consumado e duas tentativas de homicídio. "Depois desse acionamento, os investigadores foram ao local e obtiveram as filmagens de estabelecimentos próximos. A partir daí, avançadas as investigações, foi possível identificar o piloto da moto", relatou o delegado.
Cleudes Junior explicou que o crime tem relação com a disputa entre traficantes na região da Pinguela, que fica no limite entre Cariacica e Vila Velha. "Existe uma disputa intensa entre os traficantes do bairro de Rio Marinho com os traficantes dos bairros Sotelândia e Vistamar. Essas vítimas eram moradores do bairro Vistamar e estavam indo para uma praia. Eles escolheram o ponto de ônibus localizado em Rio Marinho para pegar o ônibus", detalhou o delegado.
Segundo ele, ao serem avistados por um dos traficantes rivais, este foi buscar um comparsa. Eles retornaram ao local em uma moto e começaram a atirar nas vítimas enquanto aguardavam para embarcar no ônibus.
Ainda de acordo com o delegado, a vítima principal, identificada como Kaua Alves Cardozo, foi atingida, tentou correr, mas caiu. Nesse momento, um dos executores, um homem de 27 anos, se aproximou e fez mais disparos na cabeça de Kaua, matando-o. "Na ação, um menor de 15 anos foi atingido nas costas e ficou paraplégico, enquanto um outro homem de 36 anos também foi alvejado na região escapular e socorrido", afirmou Cleudes Junior.
As investigações apontaram que Kaua tinha uma passagem por tráfico de drogas e estava sendo investigado por um possível homicídio na área da Pinguela, o que pode ter motivado a sua execução. "Além da disputa pelo tráfico de drogas, a vítima também estava sendo apontada como autora de um homicídio de um dos integrantes daquela região, o que pode ter sido um fator adicional para o seu assassinato", explicou o delegado.
O adjunto da DHPP de Vila Velha também destacou que a região da Pinguela é um local problemático, com constantes disputas entre facções pelo domínio de pontos de tráfico de drogas. Durante as investigações, a polícia descobriu outros dois homicídios cometidos por integrantes da mesma facção que atua em Rio Marinho. "Os autores desses homicídios foram identificados como um homem de 25 anos, que é irmão do homem de 27 anos, e o segundo, um homem de 22 anos, primo do suspeito detido de 23 anos, o piloto da moto", esclareceu.
O delegado ressaltou a frieza dos criminosos, que cometeram o crime em plena luz do dia, em uma área movimentada e com a presença de pedestres e ônibus circulando. "Eles chegaram atirando sem se preocupar com a vida alheia, deixando um menor de 15 anos paraplégico e executando Kaua com vários disparos na cabeça, a sangue frio", declarou Cleudes Junior.
Ele fez um apelo à população para colaborar com as investigações, fornecendo informações sobre o paradeiro dos criminosos ainda foragidos e pediu que as pessoas utilizem o Disque-Denúncia 181 para informar o paradeiro dos criminosos. "O sigilo é garantido. A colaboração da população tem sido crucial para a Polícia Civil conseguir efetuar várias prisões na região de Vila Velha. Caso saibam onde estão os três homens, de 27, 25 e 22 anos, denunciem pelo 181. Nós garantimos que vamos agir para prender esses indivíduos que continuam a transgredir a lei e a tirar vidas", frisou.
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