A equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim prendeu, durante cumprimento de mandado de prisão temporária, uma mulher de 27 anos, suspeita de ter participado homicídio contra o ex-companheiro, Higor Fabiano Rangel, de 24 anos. Ela foi presa, nessa segunda-feira (23), no bairro Baiminas, em Cachoeiro de Itapemirim.
A mulher é a terceira suspeita presa nesse caso. A primeira prisão ocorreu no dia 26 de junho, contra um homem de 23 anos, na mesma localidade, que seria o autor do homicídio e responsável por desmembrar a vítima. O tronco foi localizado no Rio Itapemirim, no dia 28 de abril, com cabeça e membros superiores e inferiores cortados dentro de sacolas plásticas. O segundo suspeito, de 28 anos, amigo do autor, foi preso no dia 27 de junho. Entretanto, as investigações apontam que ele não teve participação no crime.
“Nossa equipe foi até ao local e, conversando com a suspeita, ela assumiu ter participado do crime. Ela disse que vivia em constantes brigas com a vítima, sendo, inclusive, ameaçada por ela na sexta-feira que antecedeu o crime, o que despertou a ira do então namorado, ao tomar conhecimento”, conta o titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas.
A mulher disse ainda que no dia 25 de abril, manteve contato com o namorado e, na parte da noite, informou o momento em que a vítima já havia adormecido. Pouco tempo depois, o suspeito chegou à porta da residência, que foi aberta por ela. Ele, em posse de uma faca, foi até o quarto em que o Higor dormia e o executou.
“No momento da execução, o filho da vítima, de quatro anos, estava dormindo no quarto ao lado enquanto o pai era executado. No dia seguinte, por orientação do namorado, a suspeita foi até um comércio e adquiriu cloro e serrinha, que foram utilizados respectivamente para limpar o local e para serrar o corpo de Higor Fabiano Rangel. A mulher disse que o corpo, após ser desmembrado, foi carregado pelo suspeito por um caminho por trás do Hospital Paulo Pereira, que dá acesso ao antigo Colégio Darwin, sendo desovado no Rio Itapemirim”, ressaltou o delegado.
Durante a prisão, a mulher estava com a criança, que foi entregue ao avô materno. Ela foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPF-CI).
Texto: Matheus Zardini
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