Governo do Estado do Espírito Santo
19/08/2020 16h53

Equipe da DHPM conclui que caso de modelo queimada não foi crime

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM) concluiu que não houve crime no caso da modelo de 31 anos que teve partes do corpo queimado. As investigações foram encerradas na última sexta-feira (14), quatro dias após a modelo sofrer queimaduras quando estava dentro de casa, em um condomínio do bairro São Diogo, na Serra.

A titular da DHPM, delegada Raffaella Aguiar, explicou que as imagens das câmeras de segurança e relatos de testemunhas foram primordiais para ajudarem na elucidação do fato.  “As imagens apontam que a namorada da modelo estava do outro lado da porta de vidro da casa quando as chamas começaram”, disse.

Segundo a delegada, a namorada da vítima foi ouvida e relatou que a modelo não teve intuito de suicídio. Além disso, durante os respectivos depoimentos delas, ambas disseram que estavam discutindo no momento do acidente. “Foi quando a modelo dispensou o álcool usado pela namorada para fazer perfumes pela casa, em seguida pegou um isqueiro e passou a chantageá-la. Foi então que a namorada tentou se desfazer do isqueiro e acabou o jogando para debaixo da geladeira. Quando percebeu que a modelo conseguiria recuperar o isqueiro, ela saiu de casa e ficou do outro lado da porta de vidro”, contou.

As imagens mostram que a parceira continuou conversando e gesticulando com a modelo, através da porta de vidro, quando uma testemunha ocular presenciou o momento em que a modelo pegou o isqueiro e continuou a chantageá-la. “Ela estava ascendendo o isqueiro e, em um determinado momento, ela fez isso muito próximo do corpo e começou a pegar fogo, pois estava com o corpo coberto com a substância inflamável. Pelas imagens, podemos ver o desespero da namorada ao ver o corpo da modelo em chamas. Ela tenta abrir a porta, mas somente a testemunha consegue. A perna da namorada também começou a pegar fogo, pois também tinha substância inflamável”, afirmou a delegada.

Raffaella Aguiar informou que solicitará o arquivamento do caso no Ministério Público.

Texto: Fernanda Pontes

 

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