Governo do Estado do Espírito Santo
17/05/2021 14h29 - Atualizado em 17/05/2021 14h37

Padrasto e mãe de criança agredida e estuprada em Ecoporanga são detidos

Uma menina de 6 anos foi gravemente espancada e estuprada pelo padrasto de 43 anos, na cidade de Ecoporanga, no norte do Espírito Santo. A menina deu entrada na tarde da última quinta-feira (13), em um hospital em Ecoporanga. Porém devido ao estado da criança, ela foi transferida na última sexta-feira (14) para Barra de São Francisco. A Polícia Civil (PCES) tomou conhecimento dos fatos na manhã da última sexta-feira (14), após a criança dar entrada no hospital de Barra de São Francisco.

De acordo com o chefe da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco, delegado Leonardo Forattini, após diligências iniciais e oitivas, foi solicitado como medida cautelar, para o bom andamento das investigações, a prisão temporária da mãe e do padrasto da criança, ambos de 43 anos. 

“Assim que o pedido foi deferido pelo Judiciário, a mãe foi detida ainda no hospital, na última sexta-feira (14). Em depoimento, a mãe da criança confessou que as agressões contra a vítima ocorreram na quinta-feira (13), versão que coincide com os hematomas e lesões relatados pela equipe médica. A mãe também confessou que em data pretérita, não precisando o dia, a criança teria aparecido com a roupa cheia de sangue, mas não denunciou o estupro à polícia”, explicou o delegado. 

O padrasto, segundo as investigações, deixou a mãe e a criança no hospital e fugiu logo em seguida. Durante a manhã desse domingo (16), policiais militares receberam uma denúncia anônima de que ele estava escondido na localidade do Córrego do Beirador, em Ecoporanga. No local, os militares encontraram o suspeito em um colchão escondido no meio de um mato.

"O padrasto foi encaminhado à 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco e, em depoimento negou os fatos e disse que somente teria repreendido a criança e não a agrediu”, disse Forattini. 

A prisão dos dois suspeitos foi efetuada em cumprimento ao mandado de prisão temporária e, somente ao final das investigações, a autoridade policial definirá por quais crimes ambos responderão. 

As investigações sobre as agressões e o estupro continuam em andamento na Delegacia Regional de Barra de São Francisco. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será divulgada. Os nomes não foram divulgados, amparados no Artigo 17 do Estatuto da Criança e ao Adolescente (Eca).

Após prestar depoimento, a mãe foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina e, o padrasto, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte. Os dois permanecem detidos à disposição da Justiça e da autoridade policial.

Texto: Olga Samara

 

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