A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat) Sul, com o apoio da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) e da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), deflagrou, na manhã dessa quinta-feira (02), a operação “Brinde Amargo”, que resultou na prisão em flagrante de um suspeito por comercialização de bebidas alcoólicas falsificadas.
A investigação teve início em julho deste ano, a partir de uma denúncia da Abrabe sobre a venda de uísques, gins e vodcas adulterados por meio de um perfil em uma rede social. A partir das diligências, a equipe do Ciat Sul identificou um homem, de 24 anos, como o principal responsável pelo esquema.
“Durante a apuração, foram realizadas compras monitoradas, que permitiram localizar a residência do investigado, no bairro Aquidaban, e um depósito utilizado para armazenamento das bebidas falsificadas, situado no bairro Ferroviários, ambos em Cachoeiro de Itapemirim”, explicou o chefe da Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Rômulo Carvalho Neto.
Nessa quinta-feira (02), durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o suspeito confessou o crime e levou os policiais até o depósito. No local, peritos da PCIES, juntamente com um especialista da Abrabe, constataram a falsificação de diversas garrafas de marcas conhecidas. Exames preliminares, incluindo análise por cromatografia, confirmaram a adulteração dos produtos, que apresentam riscos à saúde.
Na residência do suspeito, foram apreendidos dinheiro, aparelhos celulares, equipamentos de informática, adesivos da distribuidora clandestina e uma máquina de cartão.
“Em depoimento, o suspeito afirmou que adquiria as bebidas de um fornecedor em São Paulo, sem nota fiscal, e, mesmo ciente da origem duvidosa, continuava a vendê-las devido ao baixo custo. Ele relatou vender, em média, dezenove caixas por semana, cada uma contendo doze garrafas, para consumidores e estabelecimentos do sul do Espírito Santo”, disse o delegado Rômulo Carvalho Neto.
O suspeito foi conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim e autuado em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 272, §1º e §1-A do Código Penal Brasileiro, que trata da falsificação de produtos destinados ao consumo humano, cuja pena varia de 4 a 8 anos de reclusão.
Após os procedimentos de praxe, ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI)
“A Polícia Civil do Espírito Santo reforça o alerta à população sobre os riscos à saúde causados pelo consumo de bebidas alcoólicas falsificadas e orienta que se desconfie de produtos vendidos a preços muito abaixo do valor de mercado”, completou o delegado.
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