A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Brejetuba, prendeu, na manhã desta terça-feira (29), um homem suspeito de ter estuprado a própria filha, de apenas 12 anos. O pai teria buscado a criança em Minas Gerais, onde ela residia, por suspeita de estar sendo abusada pelo padrasto, e também foi abusada pelo pai, no último dia 03.
A vítima conseguiu romper o silêncio, e com o amparo de familiares, denunciou os abusos à Polícia Militar do município. A criança informou aos policiais militares sobre o ocorrido 10 dias após o crime, no dia 13 de novembro, denunciando que o pai havia a violentado. Aos militares ela contou que não conseguiu alertar antes por conta da falta de transporte e por medo do pai.
Segundo o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Brejetuba, delegado Claudio Rodrigues Araújo, assim que tomou conhecimento do caso, instaurou inquérito policial e iniciou as investigações. A criança foi encaminhada ao Serviço Médico Legal (SML) , que constatou a violência sexual.
O delegado representou pela prisão preventiva do suspeito, sendo prontamente atendido pelo Juiz da Vara Única de Conceição do Castelo. “Esse crime traz muitos danos físicos e psicológicos às vítimas, e por este motivo a Delegacia atua de forma rigorosa", disse.
O delegado ainda destacou o imprescindível apoio dos outros órgãos. “Foi crucial a integração da Polícia Militar, Ministério Público, Justiça, Conselho Tutelar e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que atuam de forma sinérgica em favor da sociedade”, informou o delegado titular de Brejetuba, Claudio Rodrigues Araújo.
O suspeito foi encaminhado para a 11ª Regional de Venda Nova do Imigrante, e negou as acusações. A vítima atualmente está morando com outros familiares e deverá ser assistida pelo CREAS do município.
Orientações:
Todas as pessoas do convívio da criança e do adolescente são responsáveis pela sua segurança e podem fazer denúncias caso constatem a violação de seus direitos. A PCES orienta que qualquer pessoa que tenha conhecimento de crimes como este acione o Conselho Tutelar ou traga o caso até o conhecimento da Polícia Civil, que adotará as providências necessárias.
Texto: Marcus Vinícius Gonçalves, Estagiário - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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