A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), com apoio do Departamento de Engenharia Forense do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica e Técnicos da EDP, distribuidora de energia, realizou, na última quinta-feira (17), ações de combate ao furto de energia em dois municípios na Grande Vitória. As irregularidades foram identificadas em estabelecimentos comerciais localizados nos municípios de Vila Velha e Vitória, com o uso de ligações diretas à rede elétrica e fraudes nos sistemas de medição, caracterizando o crime.
Em Vila Velha, a operação ocorreu em um restaurante situado na Praia da Costa. Durante a perícia, os técnicos da EDP identificaram diversas irregularidades no sistema de medição de energia, como lacres violados na tampa da caixa do medidor e no borne, além de uma inversão de cabos, o que permitia o consumo sem o devido registro. Segundo a distribuidora, o medidor foi substituído e um módulo de telemetria foi instalado no dia 16 de agosto de 2024, passando a transmitir os dados normalmente a partir do dia 21. No dia seguinte, porém, o sistema registrou que o consumo foi zerado e restabelecido minutos depois, indicando possível fraude. Foi lavrado um Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI) relatando as irregularidades. A proprietária, de 38 anos, foi conduzida à Deic e autuada em flagrante por furto de energia.
No município de Vitória a fiscalização aconteceu no Centro da Cidade, em uma academia. Técnicos identificaram que quatro aparelhos de ar-condicionado funcionavam ligados diretamente à rede elétrica. O atual responsável pelo local informou que assumiu o espaço em março desse ano, por meio de um contrato de arrendamento, com pagamentos ao condomínio e ao antigo proprietário. Ele foi conduzido à sede do Deic para a adoção das medidas cabíveis.
As ligações irregulares foram desfeitas pelas equipes técnicas da distribuidora de energia. De acordo com a EDP, além da responsabilização criminal, os responsáveis deverão ressarcir os valores de energia não faturada, conforme estabelece a Resolução da ANEEL, além dos custos operacionais e administrativos da distribuidora. A empresa reforça que esse tipo de irregularidade representa um risco à segurança da população.
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