A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Guaçuí, recuperou, na última terça-feira (11), diversos móveis avaliados em R$ 20 mil, no total, que haviam sido subtraídos após um golpe aplicado em uma loja do município. A ação integra investigação que apura a prática dos crimes de falsa identidade e estelionato.
De acordo com a titular da DP de Guaçuí, delegada Yasmin Fassarella, as vítimas procuraram a Delegacia relatando que realizaram, via WhatsApp, a venda de móveis a um homem que se apresentou com um nome falso, que também constava na nota fiscal. "A entrega foi realizada no município de Alegre, conforme instruções do suspeito. O pagamento foi feito por meio de um cartão de crédito em nome de terceiros, apresentado pelo investigado como sendo de um colega de trabalho. Após a entrega, a compra foi contestada pela operadora, gerando prejuízo à loja", disse.
No início das diligências, os policiais civis identificaram o veículo utilizado por um dos envolvidos, morador do bairro Vale do Sol, em Guaçuí. Ele foi responsável por providenciar o local de entrega dos móveis, em Alegre, com o objetivo de despistar a Polícia. Em seguida, foi identificado o segundo indivíduo, responsável pelo contato com a loja e pela falsa identificação.
Dias depois, a vítima retornou à DP de Guaçuí informando que os móveis estavam sendo anunciados para venda em uma rede social por um bazar situado no bairro Vale do Sol, em Guaçuí, pertencente ao pai de um dos investigados. A equipe policial se deslocou até o estabelecimento e localizou os itens, que foram apreendidos e posteriormente restituídos à loja.
O proprietário do bazar foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos e alegou desconhecer a origem ilícita dos móveis. Ninguém foi preso. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial segue em andamento para apurar o envolvimento de cada um nos fatos. "Alertamos a população, especialmente lojistas, sobre o modo de agir dos criminosos, que realizam contatos por redes sociais ou WhatsApp, demonstram interesse em produtos de alto valor e efetuam pagamentos com cartões de crédito em nome de terceiros, muitas vezes também vítimas de clonagem. Após a compra, solicitam pressa na entrega ou se oferecem para retirar os itens pessoalmente. Uma tentativa semelhante foi registrada em Cachoeiro de Itapemirim", disse a titular da DP de Guaçuí, delegada Yasmin Fassarella.
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