Governo do Estado do Espírito Santo
20/11/2017 18h12 - Atualizado em 20/11/2017 18h15

Deten prende suspeitos de integrarem organização de tráfico de drogas interestadual

A equipe da Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten) prendeu dois suspeitos de integrarem uma organização criminosa suspeita de ser a principal fornecedora de drogas colombianas no Espírito Santo e em outros Estados da Região Sudeste. A apresentação do resultado da operação, denominada “Drogas S/A”, foi realizada na tarde desta segunda-feira (20), no auditório da Polícia Civil, em Vitória.

 

E.G.P.O., de 27 anos, foi preso na empresa onde trabalhava com o pai, na última quinta-feira (16), em Guarapari. No carro dele, os policiais aprenderam um revólver calibre 38. Após saber da prisão de E.G.P.O., o outro detido, identificado como B.G.C., de 21 anos, se apresentou na Deten na sexta-feira (17).

 

O delegado responsável pelo caso, Augusto Giorno, informou que as investigações começaram em agosto, a partir da prisão de D.A.S.G., de 27 anos, em Vila Velha, com quem a polícia apreendeu diversos comprimidos de Ecstasy e também 5,5 kg de skunk colombiano.

 

“O que chamou nossa atenção foi a origem do skunk. Depois disso, começamos a investigar como essa droga chegava ao Estado e foi quando compreendemos como funcionava essa organização criminosa. Descobrimos que a ligação entre os integrantes é por meio de um empresário de Manaus, que atua no ramo de turismo e de revenda de peças automotivas. Ele é apontado como o fornecedor dessa droga aqui para o Estado. Ele compra a droga de uma ramificação das Farc’s e ela entra no país por meio de balsas”, informou o delegado, que contou ainda que o empresário está com mandado de prisão preventiva decretado em razão do tráfico de drogas interestadual.

 

Giorno explicou que D.A.S.G. era o maior distribuidor do skunk colombiano no Estado e também no Rio de Janeiro. “Ele ia até o Amazonas e trazia a droga de avião para ser vendida em terras capixabas. Ele dava uma pausa de um mês e, enquanto isso, ele revendia em outros Estados da Região Sudeste. Dessa forma, ele tentava despistar a polícia”, afirmou.

 

Além de vender a droga que trazia de Manaus, D.A.S.G. também vendia comprimidos de Ecstasy, fornecidos por E.G.P.O., que é empresário e atua no ramo de consórcios em Guarapari e também é estudante de engenharia e organizava festas eletrônicas. “No momento da prisão dele, além do revólver, os policiais também apreenderam R$ 2 mil com ele, dinheiro proveniente da venda das drogas. Durante o depoimento, ele afirmou que só fazia a intermediação para a venda da droga. Os policiais descobriram que ele também estava usando um veículo importado, mas ele informou que o veículo havia sido vendido recentemente”, disse o representante da Deten.

 

Já B.G.C., que é filho de empresário, é apontado como sócio de D.A.S.G, pois teria investido R$ 10 mil para que o comparsa trouxesse a droga para o Estado. “Durante o depoimento, ele disse que apenas tinha emprestado o dinheiro e que não iria obter  lucros com isso. Porém o padrão de vida que ele levava não condiz com a renda que ele declarava ter”, informou o delegado.

 

Os dois foram indiciados por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. E.G.P.O. também vai responder pelo porte ilegal de arma de fogo. Os detidos foram encaminhados para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

 

 

 

 

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