Governo do Estado do Espírito Santo
06/06/2025 14h07

DHPP prende investigados por homicídio de adolescente em Vitória

Foto: Adriana Nascimento Amaral

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, prendeu quatro homens, com idades entre 18 e 32 anos, suspeitos de participação no homicídio de Marcelo Henrique Dias Pereira Rodrigues, de 14 anos. O crime ocorreu no dia 9 de março deste ano, no bairro Grande Vitória, em Vitória.

Posteriormente, outras três mulheres, de 25, 26 e 28 anos, também foram presas por coação de testemunhas, ameaça e agressão — entre as vítimas estava a mãe do adolescente assassinado.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa, realizada nessa quinta-feira (05), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória.

O superintendente de Polícia Especializada (SPE), delegado Agis Macedo, ressaltou a importância do Disque-Denúncia 181 para o avanço das investigações. “Fechamos o mês de maio com uma redução de 20,7% nos homicídios em Vitória, em comparação ao mesmo período do ano passado. O 181 tem sido uma ferramenta essencial e referência nacional”, disse o delegado.

O adjunto da DHPP de Vitória, delegado George Zan, deu detalhes sobre o caso. “O homicídio ocorreu em um domingo à noite. A vítima, envolvida com o tráfico, teve um desentendimento com os executores por conta da venda de drogas. Foi atraída até o local e executada. Prendemos os autores no dia 1º de abril. Após as prisões, as testemunhas foram ameaçadas e agredidas, inclusive a mãe da vítima. As três mulheres responsáveis por essas agressões foram presas. Uma delas é companheira do chefe do tráfico, outra é cunhada dele e a terceira é amiga das duas”, explicou o delegado George Zan.

Durante o cumprimento dos mandados, o mandante e os executores foram presos em flagrante com drogas. A amiga das agressoras também foi presa por tráfico.

A investigação constatou que o mandante já havia sido preso anteriormente por homicídio e tráfico, e os demais também tinham passagens por tráfico de drogas. O advogado do mandante do crime foi indiciado por coação e associação para o tráfico após a investigação identificar que ele divulgou o depoimento de duas testemunhas, sendo uma adolescente com deficiência intelectual e a mãe da vítima. Após a divulgação desses depoimentos, essas testemunhas foram ameaçadas e agredidas.

“A Polícia Civil reforça que não tolerará qualquer tentativa de interferência nas investigações, independentemente de quem esteja envolvido — seja traficante, advogado ou qualquer outra pessoa. Contamos com o apoio da população pelo 181 para localizar e prender o terceiro executor, que continua foragido”, afirmou o delegado George Zan.

 

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