A equipe da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP) prendeu, na última sexta-feira (11), um indivíduo de 26 anos, suspeito de matar um vendedor de xx anos e roubar os pertences da vítima. O crime ocorreu no dia 1º de fevereiro, em Serra Dourada, na Serra, e a prisão ocorreu em Belo Horizonte, Minas Gerais. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (14), em entrevista coletiva.
O corpo da vítima foi encontrado pela família, na residência dela, no dia 02 de fevereiro. Os familiares constataram que vários pertences do vendedor, incluindo celular, roupas e eletrodomésticos, tinham sido subtraídos. As investigações tiveram início assim que o fato chegou ao conhecimento da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES). Por meio da análise das imagens de videomonitoramento, os policiais identificaram o suspeito, um indivíduo que já tem duas passagens por roubo no Espírito Santo.
“Vítima e suspeito se conheceram em um terminal rodoviário, na Serra, há cerca de um mês e meio. Não é possível afirmar que houve um relacionamento íntimo, mas podemos falar que houve uma amizade. A vítima permitiu que o suspeito fosse morar em sua casa, pois este alegava que passava por necessidades financeiras”, relatou o titular da DSP, delegado Gianno Trindade.
A investigação indicou que o suspeito tinha alugado uma casa no bairro Novo Araã Reis, em Belo Horizonte (MG). Assim, a partir da expedição do mandado de prisão pelo Poder Judiciário, a DSP solicitou apoio à Polícia Militar de Minas Gerais que, com um policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da PCES, localizou e prendeu o investigado.
Recambiado ao Espírito Santo, o detido prestou depoimento na sede da DSP e confessou o crime. "Ele confessou que, na manhã do dia 1º, utilizou comprimidos de Clonazepan misturados ao café da vítima, para que esta adormecesse. Em cerca de dez minutos, a vítima adormeceu e então ele proferiu nove facadas na região do pescoço da vítima. Em seguida, subtraiu os pertences e realizou dois empréstimos de nove mil reais cada, acessando o aplicativo de um banco digital no celular da vítima", explicou o delegado.
Após o depoimento, o investigado foi conduzido ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça. O inquérito segue em andamento e o suspeito será indiciado pelo crime de latrocínio, cuja pena máxima, em caso de condenação, é de 30 anos de prisão.
Texto: Camila Ferreira
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