A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (DEIC) de Guarapari, com apoio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, cumpriu, na última quinta-feira (06), um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 21 anos, que participou de um roubo a motorista de aplicativo. O crime aconteceu dia 15 de junho, também em Guarapari.
“A vítima, um motorista de aplicativo, de 54 anos, reconheceu um dos autores do roubo. Por duas horas, o ele ficou em situação de restrição de liberdade, enquanto os autores, três homens, circulavam com o veículo do motorista por bairros da cidade, com a intenção de praticar homicídio de um desafeto do grupo rival. A ação ocorreu mediante emprego de arma de fogo”, relatou a delegada, afirmou a titular do Deic de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros, após o início das investigações,
A delegada acrescenta que, em depoimento, a vítima declarou que passou por momentos de muito pavor. “O planejamento do homicídio não deu certo, por não encontrarem o alvo. Com isso, o grupo havia decidido executar a vítima. O motorista detalhou que, no carro, foi mantido, o tempo todo, no banco de trás, enquanto seguiam com o veículo para uma rua sem saída, com um matagal próximo, no bairro de Nossa Senhora de Fátima. Nesse local, o homem que estava com a arma de fogo afirmou aos comparsas, “Não vai dar para executar ele aqui, tem câmera”.
Ainda segundo relato da vítima, o combustível do veículo estava acabando e o grupo decidiu ir a um posto para abastecer. No estabelecimento, foi utilizado o cartão do motorista de aplicativo. Nesse momento, a vítima conseguiu fugir. O veículo roubado foi abandonado e os autores se evadiram do local.
Segundo a delegada Rosane Cysneiros, o detido foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari. “Ele tem passagem pela polícia, por crimes como, atos infracionais análogos a tráfico de drogas, homicídio, tentativa de latrocínio, roubo e porte de arma de fogo. Após a prisão, as investigações prosseguiram e ffoi possível identificar outros dois autores do crime e representar por suas prisões junto ao Poder Judiciário. A arma de fogo utilizada no crime foi apreendida”, detalhou a delegada.
Texto: Beatriz Paoliello, Estagiária - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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