Em 2023, foram presos 85 suspeitos de crimes contra a dignidade sexual na Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) de Linhares. Os números não são para serem comemorados, mas para destacar o trabalho incansável da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Superintendência de Polícia da Região Norte (SPRN), que visa a demonstrar à sociedade que esses crimes não ficam impunes.
A região da Área Integrada de Segurança Pública de Linhares compreende também os municípios de Rio Bananal e Sooretama.
Das 85 prisões, 65 prisões foram realizadas no município de Linhares. Já neste ano, a Superintendência de Polícia da Região Norte alcançou a marca de 20 suspeitos detidos desde janeiro de 2024 até esta segunda-feira (1º), nos municípios de Linhares, Rio Bananal e Sooretama. Desses, 15 foram somente no município de Linhares.
Os números refletem o árduo trabalho e a determinação da Polícia Civil do Espírito Santo, que não mede esforços para proteger as vítimas, trazer os culpados à Justiça e impedir que esses crimes ocorram novamente na região.
“Por meio de investigações minuciosas e técnicas apuradas, a Polícia Civil tem desempenhado um papel fundamental na identificação e captura de indivíduos envolvidos em crimes dessa natureza. Os esforços desses profissionais têm resultado em um número significativo de prisões, levando à Justiça aqueles que violam os direitos mais básicos e fundamentais de nossos cidadãos”, declarou o superintendente de Polícia Regional Norte, delegado Fabrício Dutra.
Em maio de 2023, um caso trouxe bastante comoção pública. Uma genitora que abusava do filho de dois anos, filmava e vendia o material pornográfico no município de Linhares. A PCES, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares, prendeu, a mulher, de 18 anos, no dia 05 de maio de 2023, no município de Linhares.
O caso veio à tona após uma denúncia anônima feita na delegacia sobre uma mãe que gravava vídeos abusando do filho mais velho. Foi apurado que a mulher tinha dois filhos, um de dois anos e um de menos de um ano, porém somente o mais velho aparecia nas imagens obtidas na investigação. Ao todo, os investigadores tiveram acesso a 16 vídeos que mostravam o estupro.
Segundo as investigações, a mulher cometia o crime após a criança adormecer. Conforme divulgado à época, também foi apurado que os abusos ocorreram por quatro meses, de janeiro a abril.
Por envolver menor de idade, o nome da suspeita e o bairro onde ela morava não foram divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
Texto: Olga Samara Gomes e Matheus Foletto
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