Em meio às diligências da Operação Estado Presente Norte, policiais civis da Delegacia de Polícia de Vila Valério foram até o estado de São Paulo realizar uma importante prisão, nessa terça-feira (21). Com apoio do Grupo de Operações Especiais de Carapicuíba (GOE) da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), a equipe localizou e prendeu um suspeito de envolvimento na chacina de Vila Valério, cometida em fevereiro de 2022.
O indivíduo de 32 anos passou a ser monitorado após o recebimento de uma denúncia anônima, informando que o investigado estava escondido na cidade de Barueri, no Estado de São Paulo. Segundo as investigações, ele seria ligado ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) e o crime cometido em Vila Valério foi motivado por disputas relacionadas ao tráfico de drogas.
Por meio do monitoramento , a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) identificou toda a rotina do suspeito e realizou a abordagem de forma segura, em um ponto de ônibus. Ele não reagiu.
“Esta prisão é a demonstração de que o Governo do Estado, por meio das suas forças de segurança, não esquece daqueles que atentam contra a população capixaba. Não importa quando, onde ou como, a Polícia Civil do Espírito Santo vai trazer à justiça todos aqueles que resolverem abalar os alicerces fundamentais de uma sociedade com o cometimento de crimes como esse”, afirmou o titular da DP de Vila Valério, delegado Erick Lopes Esteves.
O crime
Na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, uma chacina aterrorizou a localidade de Córrego Flor de Maio, no interior de Vila Valério. Quatro membros da mesma família foram assassinados a tiros dentro de casa. As vítimas foram identificadas como: Clauzira Flegler, 41 anos; Leandro Flegler, 22 anos, filho de Clauzira; Karine Flegler, 15 anos, filha de Clauzira; Vinícius Silva Pinto, 26 anos, namorado de Karina.
Os executores, ocupando duas motocicletas, surpreenderam a família em casa. Karine e Vinícius foram mortos enquanto dormiam na cama. Clauzira e Leandro ainda tentaram escapar, mas foram assassinados no terreiro da propriedade. Os corpos foram sepultados na tarde de 26 de fevereiro de 2022, no Cemitério do Pavão.
A investigação da Polícia Civil rapidamente apontou que o crime estava relacionado ao tráfico de drogas. Acredita-se que a chacina foi uma retaliação decorrente do envolvimento de um dos filhos de Clauzira, assassinado em dezembro de 2021, com traficantes da região de Fátima, entre Jaguaré e Vila Valério. Além disso, Vinícius, namorado de Karina, era suspeito de envolvimento com crimes na região e já havia sido preso com drogas.
A apuração policial, por meio da "Operação Licitante", identificou a associação criminosa responsável pela chacina. A investigação, que incluiu interceptações telefônicas autorizadas pela justiça, foi crucial para desvendar a autoria e a estrutura do grupo.
Os envolvidos na chacina, direta e indiretamente identificados foram:
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