Governo do Estado do Espírito Santo
15/05/2018 14h25
Polícia Civil conclui inquérito que investigava a morte de empresário em Vila Velha
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha, concluiu o inquérito que investigava a morte do empresário Lucas de Matos Fenner, de 29 anos, morto no dia 08 de março, em seu estabelecimento comercial, localizado no bairro Praia de Itaparica, no município de Vila Velha. Foram indiciados por homicídio qualificado – motivo torpe e pelo uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima – B. B. B., de 20 anos, apontado como o executor, J. F. L. ,de 24 anos, intermediário e R. F. A., de 37 anos, identificado como o mandante do crime.
R. F. A. foi preso cinco dias após o fato, em sua residência, localizada no bairro Praia da Costa, em Vila Velha, onde foi encontrado um carregador de pistola. Porém, ele negou envolvimento no caso. Já B. B. B. foi detido no dia 20 de março, na sua casa, no bairro Ponta da Fruta, no mesmo município. Ele confessou ter efetuado três disparos contra a vítima, em troca do perdão de uma dívida que tinha com o mandante do crime. J. F. L. que ainda está foragido, foi quem intermediou as ordens de R. F. A., cedeu a arma e indicou para B. B. B. o local onde o crime deveria ser cometido.
De acordo com o titular da DCCV, delegado Ricardo Almeida, a motivação se deu porque, em novembro do ano passado, R. F. A negociou com a vítima a compra de duas piscinas. Porém, como parte do pagamento, usou cheques fraudados. "Ao descobrir a fraude, a vítima registrou o fato em uma delegacia. Mas, em dezembro, ao ter conhecimento do registro, o mandante do crime foi até a loja, portando uma arma de fogo, ameaçou Lucas e o agrediu com coronhadas. Mais uma vez, a vítima formalizou o ocorrido para a polícia, o que acabou motivando o crime", disse o delegado.
Os três suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. R. F. A., que possui diversos registros criminais por estelionato, e B. B. B. respondem pelo crime no presídio de Viana.
Quanto a J. F. L., o delegado pede a colaboração da população. “Quem tiver informações do paradeiro do suspeito denuncie por meio do Disque-Denúncia 181, o sigilo e o anonimato são garantidos”, destacou.
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