Governo do Estado do Espírito Santo
05/12/2017 14h55 - Atualizado em 05/12/2017 15h02

Polícia Civil divulga resultado de exame de DNA e confirma morte da menina Thayná

A equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) divulgou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (04), o resultado do exame de DNA da ossada encontrada em uma lagoa em Viana. Foi confirmado que era de Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, que estava desaparecida desde 17 de outubro.

 

De acordo com o titular da DHPP, delegado José Lopes, o laudo do exame com a confirmação ficou pronto na última sexta-feira (1°). “Por motivos internos só pudemos divulgar o resultado hoje. De manhã entramos em contato com a mãe da menina, que foi a primeira a saber”, informou o delegado.

 

A ossada foi encontrada no dia 10 de novembro, em um brejo próximo a uma lagoa de Viana, na localidade de Areinha. No local também foi encontrado um vestido de criança, muito semelhante ao que Thayná usava no dia em que foi sequestrada.

 

Segundo o delegado José Lopes, as investigações continuam a fim de concluir o que de fato aconteceu com Thayná.

 

Entenda o caso

Thayná desapareceu no dia 17 de outubro, no bairro Universal, em Viana. Um vídeo mostra a menina conversando com o motorista, A.L.F., e entrando no veículo, que pertence à namorada dele.

 

A prisão do suspeito foi decretada pela Justiça no dia 27 de outubro. A.L.F. ficou foragido e depois de um longo trabalho de buscas, foi encontrado pela polícia no Centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 13 de novembro, três dias depois que a ossada foi encontrada.

 

Segundo levantamento, A.L.F. possui 22 passagens pela polícia, só no Rio Grande do Sul, pela prática de crimes como estelionato, extorsão, receptação, ameaça e tentativa de homicídio. “Até novembro do ano passado, ele estava preso pelo crime de homicídio, quando foi liberado pela Justiça”, afirmou o delegado.

 

Além disso, ele também é apontado como suspeito de ter abusado sexualmente de uma menina de 11 anos, crime ocorrido três dias antes do desaparecimento de Thayná.

 

“Ele utilizou o mesmo carro e abordou a vítima no mesmo bairro em Viana. Essa outra menina tinha saído para ir ao supermercado e o suspeito ofereceu uma carona, mas logo depois ele desviou o caminho e cometeu o abuso”, contou José Lopes.

 

“Durante o depoimento, ele negou que tenha cometido o crime. Ele disse que Thayná se afogou, após abrir a porta do carro e ir correndo em direção à lagoa. Ele ainda quis me convencer de que foi seduzido por ela a praticar relação sexual em troca de dinheiro. Ele é uma pessoa dissimulada, que tem uma mente muito criativa. Não dá para acreditar na versão que ele dá ao fato. Vamos continuar as investigações para elucidar completamente o caso”, afirmou o delegado.

 

O investigado foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, onde permanecerá à disposição da Justiça.

 

 

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