Governo do Estado do Espírito Santo
07/06/2018 18h30 - Atualizado em 07/06/2018 18h38

Polícia Civil implanta projeto “Homem que é Homem” em Marataízes

Mais um município do Estado vai receber as ações do projeto “Homem que é Homem”, da Polícia Civil. Desta vez, o projeto foi implantado em Marataízes, no Sul do Estado.  A solenidade de apresentação do projeto aconteceu nessa quarta-feira (06), no auditório do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), no bairro Candinha.

O evento contou com a presença do delegado geral da Polícia Civil, Guilherme Daré, do secretário de Assistência Social de Marataízes, João Antônio Neto, representando o prefeito da cidade, Robertino Batista da Silva; do secretário de Defesa Social e Segurança Patrimonial do município, Anderson Gouveia; da chefe da Divisão  Especializada de Atendimento à Mulher, delegada Cláudia  Dematte; da coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Enfrentamento à Violência (Niev), delegada Natalia Tenório; do chefe da 9° Regional de Itapemirim, delegado Djalma Lemos; do titular da Delegacia de Marataízes ,delegado Renato Barcellos Perin,  além de toda a equipe do projeto “Homem que é Homem”.

Na ocasião, a delegada Natalia Tenório falou um pouco “Violência Doméstica”, propôs reflexões, apresentou questões contemporâneas e descreveu os avanços e as conquistas das mulheres nas últimas décadas. Ainda na abertura do evento os presentes também puderem assistir algumas apresentações culturais.

Durante seu discurso, o delegado geral agradeceu a parceria com a prefeitura de Marataízes e destacou que a equipe do projeto e a nova Divisão de Atendimento a Mulher estão à disposição da municipalidade, não só em trabalhos de cunho repressivos necessários, mas também em questões de prevenção a violência doméstica. “Investir em projetos que visam à prevenção da violência doméstica e de gênero é uma excelente decisão do município de Marataízes. Nosso objetivo é que não ocorra a violência, mas se ela ocorrer, que não ocorra a reincidência. Queremos que haja paz nos lares e o projeto vem propagar isso, a cultura da paz”, disse Guilherme Daré.

O secretário municipal de Assistência Social acredita que a iniciativa de implantar o “Homem que é Homem” apresentará resultados positivos, pois está alinhado com os objetivos da Secretaria e da Prefeitura. “Nosso foco na Secretaria é o fortalecimento de vínculos da família. Quando fomos apresentados ao projeto, entendemos que o trabalho faria diferença aqui em Marataízes, junto às famílias e as vítimas. Esperamos em breve colher os resultados”, destacou o secretario.

Durante a solenidade alunas da Escola Sebastião de Almeida Ferreira, realizaram uma apresentação com o tema  "O Empoderamento Feminino" e foi declamada a poesia “E agora, José?”, de Carlos Drummond de Andrade. O título da poesia dará nome ao trabalho realizado no município.

 Niev

Criado em abril de 2015, o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Elaboração de Ações para o Enfrentamento à Violência (Niev) tem como objetivo desenvolver projetos, pesquisas e ações segundo a abordagem interdisciplinar à discussão das relações que envolvam violências, visando à prevenção da violência e à redução dos índices de violência contra a mulher.

Sob a responsabilidade administrativa da Polícia Civil, o NIEV é composto de psicólogos e assistentes sociais da Polícia Civil alocados nas Delegacias, bem como de profissionais de áreas afins à Polícia Civil, que se reúnem, mensalmente, para emitir relatórios das ações desenvolvidas, elaborar projetos, além de analisar dados estatísticos fornecidos pelos Distritos Policiais de Atendimento à Mulher.

 

“Homem que é Homem”

Lançado em 2015 e idealizado por psicólogas e assistentes sociais da Polícia Civil, o projeto “Homem que é Homem” foi desenvolvido com o objetivo de reduzir o índice de reincidência de violência contra a mulher.

Para isso, homens agressores que foram denunciados nos Distritos Policiais de Atendimento à Mulher são convocados a participar de um ciclo de palestras com temas voltados para a desconstrução de ideias sexistas e machistas, a fim de estimular formas pacíficas de lidar com os conflitos.

As reuniões acontecem uma vez por semana e totalizam cinco encontros, incluindo a de apresentação do projeto. Estes homens participam de encontros organizados por uma equipe psicossocial da Polícia Civil. O primeiro encontro acontece por meio de intimação judicial, mas, depois, a permanência nos demais é voluntária. Em cada um são apresentados conceitos para uma cultura de respeito e não violência.

Os temas abordados contemplam relações de gênero, formas pacíficas de lidar com os conflitos, identificação e reflexão a respeito das violências nas relações, bem como aspectos relativos à relação familiar, propondo pensar o espaço subjetivo ocupado na família como um lugar democrático de convivência.

 

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