Governo do Estado do Espírito Santo
19/10/2012 18h17 - Atualizado em 23/01/2017 19h59

Circuito Jovem Perito desperta carreira profissional no público da Semana de Ciência e Tecnologia

 

 

O Circuito Jovem Perito, apresentado pela Polícia Civil na 9ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia, tem atraído estudantes de várias partes do Estado. Durante o circuito, o público interage com os peritos criminais, papiloscópicos e bioquímicos toxicologistas, para entender um pouco mais sobre como funciona o trabalho da Polícia Técnico-científica na elucidação de um crime. O circuito tem despertado a atenção dos estudantes para a carreira profissional. Muitos levam jeito para o assunto e já se interessam em seguir a carreira.


André, de 13 anos, estuda o 7º ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria Penedo, na Serra e diz que aprendeu muito com o circuito. “Vi que é importante preservar a cena do crime na hora de recolher as pistas. Só assim fica mais fácil identificar o autor do crime. Depois de ver tudo isso me deu vontade de ser um perito”, disse.
O circuito Jovem Perito traz a simulação de um assassinato. Todo material encontrado na cena do crime que apresenta vestígios da autoria do homicídio - sangue, documentos, digitais, droga, faca e uma arma de fogo - é recolhido pelos peritos para análise. O local é isolado para não haver contaminação e facilitar a elucidação da ocorrência. Os participantes percorrem os laboratórios da Polícia Técnica para verificar como as análises são realizadas.
André José da Silva, de 20 anos, veio de Água Doce do Norte, interior do Estado, em uma excursão da Escola Sebastião Coimbra, onde estuda o curso técnico de informática. Para ele, a profissão de perito é muito bonita. “O trabalho é fantástico e muito importante para indicar quem praticou um crime. Vou pensar bem em qual curso fazer e talvez tente um concurso no futuro”, disse André.


Como ser perito
“O Circuito Jovem Perito tem um cunho educativo e pretende incentivar os jovens a concluir seus estudos e fazer uma faculdade. Quando eles passam pelo circuito percebem que existe uma infinidade de coisas que um perito pode fazer”, disse a perita bioquímica toxicologista, Josidéia Barreto Mendonça, que está há 20 anos na Polícia Civil.
Ela, que tem graduação em farmácia, explica que para ser perito bioquímico toxicologista é necessário ter curso superior, com graduação em farmácia ou bioquímica. “Nossa atividade é analisar no laboratório de toxicologia diversos exames que irão determinar, por exemplo, a presença de álcool, drogas, veneno, entre outros, em materiais biológicos, bem como realizar testes de gravidez, a existência de sêmen e sangue em objetos e várias outras análises. É uma área muito interessante e a cada dia lidamos com casos diferentes. São graças a essas análises que muitas vezes conseguimos desvendar um crime e fazer justiça. Dá muita satisfação pessoal e profissional”, diz Josidéia.
Para ser perito criminal é necessário ter graduação em diversas áreas, tais como curso superior em engenharia, ciências contábeis, biologia, odontologia, veterinária, medicina, farmácia, administração, economia, matemática, física, química e biologia. O perito criminal precisa ter o olhar apurado. Ele examina o local onde ocorreu o delito e realiza exames laboratoriais das provas, seja exame de balística, documentoscopia, entre outros.
Jorge José de Morais Junior passou para a vaga de perito criminal em 2010, quando participou do concurso público da Polícia Civil. Ele, que é formado em farmácia, disse que fez a escolha certa. “A profissão é muito interessante e trabalhamos com conhecimento técnico-científico o tempo todo. Aplicamos os conhecimentos da graduação em cada caso que atendemos. Esse conhecimento nos auxilia muito para a conclusão de crimes”, disse.
Outro profissional de total importância no desfecho de um caso é o perito papiloscópico. Profissional especializado em trabalhar com a identificação humana, ele é responsável pela coleta de vestígios nos locais de crime, tais como: impressões digitais e coletas dos desenhos das plantas dos pés, dedos e palma das mãos. Além disso, o perito papiloscópico também recupera impressões digitais de cadáveres. Tudo é levado para análise a fim de identificar vítimas e autores de crimes. Neste caso, para concorrer a vaga de perito papiloscópico, basta ter graduação em qualquer curso superior.
Para se tornar um perito da Polícia Tecnico-científica é necessário, acima de tudo, ser maior de 18 anos e participar de concurso público.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna - (27) 3137-9024
Fernanda Pontes - (27) 9728-8448
Atendimento à Imprensa - (27) 3636-1536
Natália Magalhães/Dalila Travaglia
Tel.: (27) 9981-5203 – (27) 9862-4006
imprensa.pc@pc.es.gov.br

 

 

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard