Governo do Estado do Espírito Santo
26/09/2016 14h39 - Atualizado em 25/03/2019 18h54

Polícia Civil do ES apoia campanha nacional de Doação de Órgãos

cartaz doacao olhoscartaz doacao olhos A Polícia Civil do Espírito Santo é uma das instituições que apoiam a campanha nacional de Doação de Órgãos, lançada nesse sábado (17), pelo Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. A divulgação marca o mês de comemoração do Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro.
Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre deste ano, o País bateu recorde com 1.438 doadores, 7,4% a mais que o mesmo período de 2015. O objetivo da ação é estimular cada vez mais a população a ser doadora de órgãos e fazer com que o País alcance anualmente a meta de 14,4 doadores por milhão da população.


Aqui no Estado, a Polícia Civil, por meio do Departamento Médico Legal (DML), é parceira do Banco de Olhos do Espírito Santo (BOES) há 18 anos. A chefe de Polícia, delegada Gracimeri Gaviorno, ressaltou os benefícios que esse trabalho conjunto vem proporcionando ao longo desses anos. “Estamos muito felizes por esse projeto continuar dando certo e proporcionar mais qualidade de vida para as pessoas beneficiadas com esses transplantes. Porém, não podemos nos esquecer da importância da conscientização da doação de órgãos e também de deixar claro entre os nossos familiares o nosso interesse em ser um doador”, ressaltou.


De acordo com a enfermeira do BOES Gabrielle Guidoni, das 2168 doações realizadas pela equipe BOES, desde a fundação em 1988, 607 delas foram efetivadas no DML. Ela explicou que o trabalho de conscientização sobre a importância da doação dos órgãos, em especial de córneas, é feito no DML por meio das abordagens realizadas por representantes da Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos, aos familiares das vítimas.


“A conscientização também se estende aos médicos legistas, auxiliares de perícia, peritos papiloscopistas, motoristas e recepcionistas, tendo em vista que esses profissionais são os primeiros a terem contato com os familiares dos possíveis doadores. Por isso, a colaboração e o esforço da equipe do Departamento são de fundamental importância para nosso trabalho, pois agilizando os procedimentos – transporte, necropsia e liberação do potencial doador – obtemos tecidos oculares de melhor qualidade para os transplantes”, afirmou.


A enfermeira informou, ainda, que para ser um doador de córnea basta ter entre dois e 75 anos. “Quem autoriza a doação é um familiar. Atualmente, a fila de pacientes aguardando transplante é de 72 pessoas, por isso a importância do incentivo à doação“, ressaltou.

 

Comemorações
Para este ano, no próximo dia 27, a Polícia Civil vai realizar o tradicional café da manhã em comemoração a mais um ano de parceria com o BOES.


Banco de Olhos do Espírito Santo

O Banco de Olhos do Espírito Santo (BOES) foi criado em 1998, por meio de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) da Ufes, a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes ) e o Serviço Social da Indústria (Sesi).

 

O Banco recebe doações, prepara e distribui córneas para transplante. A pessoa que receberá o tecido ou órgão, entretanto, é listada no Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e aguarda a marcação da cirurgia pelo médico.

 

O BOES funciona 24h/dia no próprio Hucam, na Avenida Marechal Campos, 1355, no bairro Maruípe, em Vitória.

 

Telefones:
Banco de Olhos: (27) 3335-7106/ 9995-2590
Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos: (27) 3235-1028

Processo de Transplante


Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Brasil, o transplante só acontece com a autorização, por escrito, de um familiar do doador. Podem ser doados coração, pulmão, fígado, pâncreas, rim, córnea, ossos, músculos e pele.


O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, é aquele que está na lista de espera gerenciada pela Central de Transplantes do Estado. Além disso, ele tem que ser compatível com o doador.


Para ser um receptor, o paciente preenche uma ficha e faz exames para determinar suas características sanguíneas, da estatura física e antigênica (no caso dos rins), acompanhado e orientado pela equipe médica do centro de transplante de sua escolha ou região de domicílio.


Os dados são organizados em um programa de computador. A ordem cronológica é usada também como critério de classificação. Quando aparece um órgão, ele é submetido a exames e os resultados processados ficam à disposição do sistema de classificação de receptores em lista.


O programa faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta as dez opções mais compatíveis com o órgão. Esse dez pacientes não são identificados pelo nome para evitar favorecimento, somente pelas suas iniciais e números.



O laboratório refaz os exames e realiza outros novos com material armazenado desse receptor. Nesse momento, o receptor ainda não é comunicado. A nova bateria de exames aponta o receptor mais compatível.



O médico do receptor é contatado para responder sobre o estado de saúde do paciente. Se ele estiver em boas condições, é o candidato a receber o novo órgão. A partir de então, ele é contatado e decide se deseja o transplante. Caso o receptor não esteja bem de saúde, o processo recomeça, seguindo a lista estabelecida, rigorosamente.

 


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Texto: Fernanda Pontes

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