Governo do Estado do Espírito Santo
18/10/2012 14h07 - Atualizado em 23/01/2017 19h57

Delegacia de Defraudações prende mulher suspeita de vender atestados médicos

 

Uma técnica de enfermagem foi presa, em flagrante, na tarde desta quarta-feira (17) por policiais civis da Delegacia de Falsificações e Defraudações (Defa) suspeita de vender atestados médicos.


M. A., 43 anos, foi presa no Bairro Santos Dumont, em Vila Velha, no momento em que entregava um atestado médico a um policial que simulou a compra. A suspeita iria vender o atestado no valor de R$ 20,00. Quando o policial entregou a nota de R$10, foi dada voz de prisão para a técnica em enfermagem, que trabalhava no Pronto Atendimento de Vila Velha.  Para tentar escapar do flagrante, M. colocou o dinheiro na boca e engoliu a nota. A suspeita agrediu e ameaçou os policiais.

Ela foi autuada por falsificação de documento público, posse de documento falso e resistência à prisão. M. foi encaminhada ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Xuri. 

De acordo com o titular da Delegacia de Defraudações, André Cunha, a polícia chegou até a técnica de enfermagem após receber informações pelo Disque-Denúncia 181.  Ele informou que M. possui cinco passagens pela justiça desde 1997 por vários crimes como roubo, falsificação e estelionato. De acordo com o delegado, ainda não é possível saber se a técnica em enfermagem agia sozinha, pois o inquérito está em andamento, mas garante que a conduta de M. será investigada.

Ele disse ainda que o atestado médico vendido pela técnica de enfermagem tem o carimbo e a assinatura de uma médica que trabalha no PA. A médica será intimada a prestar  depoimento. “Outra medida que tomaremos será solicitar à Secretaria de Saúde e ao Conselho Regional de Medicina para que nos informe e facilite a apresentação do médico para que ele mesmo possa fazer uma constatação ou não da falsidade da assinatura” declarou o delegado André Cunha.

O delegado aproveitou para alertar a população quanto ao uso de atestados médicos comprados. “Não é só quem vende o atestado que está cometendo o crime, mas também quem compra o documento” ressaltou Cunha. 

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