Governo do Estado do Espírito Santo
08/11/2010 17h51 - Atualizado em 23/01/2017 21h20

Delegacia de Delitos de Trânsito ouve testemunhas do acidente que matou duas irmãs em Vitória e dá nova versão ao caso

A Delegacia de Delitos de Trânsito ouviu, nesta segunda-feira (08), novas testemunhas sobre o caso do acidente de carro que matou as duas irmãs, Joyce e Jamile Pernambuco de Paula,  na madrugada deste sábado (06) na Avenida César Hilal, em Vitória. No total sete pessoas foram ouvidas, entre gerentes, seguranças e policiais que atenderam à ocorrência.

Segundo o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, delegado Paulo César Ferreira, duas testemunhas que presenciaram o acidente deram novas versões ao ocorrido e alegaram que o carro não estavam em alta velocidade. Heloísa Helena Gava, 53 anos, e o filho, Jomasi Gava, 27 anos, estavam parados do sinal da Avenida Nossa Senhora da Penha, por volta de 5h10, indo para Cachoeiro de Itapemirim. Quando o semáforo ficou verde, eles continuaram dirigindo normalmente quando viram o veículo Fiesta vermelho passando pela pista esquerda, em baixa velocidade. “O veículo passou a 50km/h, com os vidros dianteiros abertos, e de repente, ele saiu da pista esquerda foi a direita e colidiu com poste”, relatou Heloísa, que presenciou a batida.

Logo após a colisão, Jomasi desceu do carro e foi verificar como estava os ocupantes do Fiesta. “O motorista parecia estar acordando. Acho que ele dormiu no volante. A menina da frente não mostrava nenhuma reação. Depois que eu vi a menina morena no banco de trás. Se elas estivessem com o cinto de segurança, elas teriam sobrevivido”, disse Jomaci.

Heloísa ainda disse que o motorista, Guilherme Tait Queiroz, estava nervoso. “Ele pediu para que não se afastasse dele e que segurasse a sua mão”, relatou.

O delegado confirmou que realmente houve briga na porta da boate de onde os jovens estava antes do acidente e que um carro vermelho saiu em alta velocidade. Entretanto, o delegado afirmou que Guilherme, Joyce e Jamile não participaram da briga e que eles foram embora 15 minutos antes da confusão.

Foi comprovado que o jovem Guilherme Tait Queiroz não possuía carteira de habilitação e estava sob influência do álcool. Ele deve comparecer a Delegacia para depor nesta quinta (11) ou sexta-feira (12). “Agora vamos reunir as provas e os depoimentos para concluir o caso”, disse o delegado.

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