Famílias que procuram parentes desaparecidos utilizam de todos os artifícios para encontrar o mais rápido possível o seu ente querido. Um deles é registar o boletim de ocorrência na Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD). No mês de setembro,das 91 pessoas registradas como desaparecidas na unidade 85 foram localizadas. Ou seja, mais de 90% dos casos foram solucionados.
Famílias que procuram parentes desaparecidos utilizam de todos os artifícios para encontrar o mais rápido possível o seu ente querido. Um deles é registar o boletim de ocorrência na Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD). No mês de setembro,das 91 pessoas registradas como desaparecidas na unidade 85 foram localizadas. Ou seja, mais de 90% dos casos foram solucionados.
Entre os meses de janeiro e setembro deste ano foram registrados 835 casos de desaparecimento de pessoas. Destes, 660 foram solucionados, o que representa um saldo positivo de quase 80% do montante total de registros.
Quando uma pessoa desaparece, as investigações iniciam-se a partir do registro formal da ocorrência. “Algum familiar deve comparecer à DPD e trazer todas as informações e características e, se possível, uma fotografia recente do desaparecido”, explica o titular da unidade, delegado Alexandre Passamani Galvão. Assim são coletadas, minuciosamente, todas as informações sobre a pessoa desaparecida e em quais circunstâncias ocorreu o desaparecimento.
Partindo desse ponto, as investigações são intensificadas. São realizdas buscas em unidades policiais, hospitais públicos, casas de albergados, registros de abordagem ou serviços de rua e pesquisas em sites de relacionamento. O delegado enfatiza que as investigações nunca cessam até que a pessoa que está desaparecida seja encontrada.
Além de buscas nestes locais, há parcerias com instituições que contribuem para o esclarecimento dos casos. São elas: entidades de assistência social, organizações não governamentais (ONGs), conselhos tutelares, secretaria de ação social, serviços de abordagem de rua, casas de abrigo, conselhos tutelares, entre outros.
Histórico
Antes de se tornar uma Delegacia, o Estado contava com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas (Nupede), criado em 17 de maio de 1995, criado com o intuito de instaurar e elucidar investigações de desaparecidos, manter bancos de dados e promover articulações com órgãos oficiais e Organizações Não Governamentais (ONGs).
Em substituição ao Núcleo, foi criada no dia 02 de setembro deste ano a Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD), com o objetivo de manter as propostas iniciais do antigo setor. “Mas agora tendo como base uma estrutura mais complexa, com recursos administrativos e de pessoal com a finalidade de encontrar pessoas desaparecidas, proporcionando mais agilidade e eficácia às investigações”, explica o delegado Alexandre Passamani Galvão.
O titular ressalta que “a Delegacia possui atribuição legal no sentido de instaurar e investigar os casos de desaparecimentos, além de conferir maior autonomia e efetividade aos trabalhos envolvidos”.
Onde fazer o registro
Orienta-se que em casos de suspeitas de desaparecimentos seja procurada a DPD. Já em períodos noturnos, finais de semana ou feriados os familiares do desaparecido podem procurar qualquer unidade policial que esteja de plantão 24 horas mais próxima à sua residência. Posteriormente, a ocorrência policial será imediatamente encaminhada à DPD.
A Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD) fica no 2º andar da Chefatura da Polícia Civil, na Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2290, Santa Luiza, Vitória. O telefone para contato é o (27) 3137-9065 e o horário de funcionamento é de 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.
Informações à Imprensa:
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Talyta Cavalcante e Natália Magalhães
(27) 3137-9024 - (27) 9981-5203 – (27) 9862-4006
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Texto: Polânia Sôares