Governo do Estado do Espírito Santo
23/03/2012 12h30 - Atualizado em 23/01/2017 18h44

Delegado recebe homenagem na Câmara Municipal de Vitória

O titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Marcelo Nolasco, foi homenageado na Câmara Municipal de Vitória (CMV) e recebeu a medalha Dom João Batista da Mota e Albuquerque. A medalha é o reconhecimento aos cidadãos que se destacaram em defesa dos Direitos Humanos e Cidadania.  A sessão solene aconteceu na última terça-feira (20) e foi proposta pelos vereadores Zezito Maio (PMDB) e o presidente da CMV Reinaldo Bolão (PT).

 

Durante seu discurso de agradecimento, o delegado Marcelo Nolasco destacou que a medalha é o reconhecimento da sociedade e agradeceu a oportunidade de fazer parte desse sistema em defesa da vida. Ainda em seu discurso, o delegado não esqueceu dos policiais da sua equipe e estendeu os méritos da homenagem à eles.

 

Além do delegado, o juiz de Direito Titular da Segunda Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca de Vitória do Espírito Santo, José Francisco Milagres Rabello também foi homenageado. Em agradecimento, o magistrado ressaltou que a medalha era o resultado de muito empenho e lembrou da dificuldade em trabalhar em um meio com tantas injustiças e violências.

 

Zezito Maio, um dos proponentes da Sessão Solene enalteceu as qualidades dos dois homenageados com a honraria e também abordou a importância do trabalho de D. João Batista da Mota Albuquerque para os capixabas, que ganhou destaque nacional. "Tenho certeza que a entrega desta Medalha trará mais um momento de reflexão para os nossos homenageados, e será um estímulo para que continuem desenvolvendo com brilhantismo suas atividades", disse o vereador.

 


Dom João Batista da Mota e Albuquerque


Bispo católico brasileiro que em 1957, chegou ao Estado para tomar posse como o sexto bispo do Espírito Santo. No ano seguinte, com o desmembramento das dioceses de Cachoeiro do Itapemirim e São Mateuse a criação da Província Eclesiástica de Vitória, tornou-se o primeiro arcebispo metropolitano de Vitória.


Participou ativamente do Concílio Vaticano II, o maior acontecimento eclesial do século 20, tendo lançado as bases para as diversas reformas por que a Igreja passou nos anos seguintes, sobretudo na liturgia e na ação política e social.


Durante o Concílio, em Roma, Dom João uniu-se ao grupo de bispos da Igreja dos Pobres, que pregava uma vida de simplicidade e pobreza, mais próxima do povo e de suas necessidades. Esse compromisso marcaria todas as suas ações nos anos seguintes.

 

De volta ao Brasil, e com o auxílio de seu bispo auxiliar, Dom Luís Gonzaga Fernandes, Dom João deu início à implantação das Comunidades Eclesiais de Base, que encontraram no Espírito Santo um terreno fértil para florescer.

 

Dom João foi solidário aos primeiros movimentos grevistas que surgiram no País após o golpe militar de 1964. Com seu apoio, foi criada a Comissão Justiça e Paz, que teve papel fundamental nos movimentos em defesa da moradia e dos direitos dos presos, lutas que o arcebispo apoiou bastante. Dom João morreu no dia 27 de abril de 1984, após 27 anos dedicados à Igreja do Espírito Santo.

 


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