A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Presidente Kennedy, investiga um fazendeiro que teve suas terras invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Ele é acusado de ordenar que um de seus tratores passasse no meio do acampamento, de cerca de 60 pessoas, pulverizando agrotóxico. O veículo passou duas vezes pelo local, sendo suficiente para envenenar alguns moradores. Dois dias após o fato, uma mulher que estava grávida de quatro meses sofreu um aborto espontâneo. Outros moradores do acampamento apresentaram sintomas de garganta seca, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos e dificuldade de respirar.
Segundo o delegado responsável pela DP de Muniz Freire, Eduardo Martelo, a Justiça já havia determinado que o proprietário e os acampados permanecessem na fazenda até o processo ser concluído. No último dia 03, data em que ocorreu a pulverização, o delegado compareceu ao local e instaurou um inquérito policial, que está em andamento. Ele disse que uma amostra do líquido utilizado na pulverização foi recolhida e encaminhada para a perícia criminal.
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