Governo do Estado do Espírito Santo
28/01/2014 13h45 - Atualizado em 25/06/2019 19h08

Equipe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente prende pai que abusou da filha

Policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) cumpriram nessa segunda-feira (27) o mandado de prisão preventiva de R.A.S.S., 34 anos, suspeito de ter estuprado a própria filha, uma adolescente de 14 anos, que possui déficit de cognição.

De acordo com informações do delegado adjunto da DPCA, delegado Erico de Almeida Mangaravite, as investigações começaram no mês de fevereiro do ano passado. “A vítima veio à delegacia acompanhada pela mãe, e em seu depoimento, disse que o pai tinha a violentado há alguns dias. A adolescente informou ainda que desde os seus 12 anos de idade era assediada pelo pai e que, para impedir que ela contasse alguma coisa para mãe, o pai a ameaçava”, informou o delegado.

Erico de Almeida informou ainda que a vítima foi encaminhada ao Departamento Médico Legal (DML) e os exames constataram o abuso. Além desses, provas testemunhais obtidas com os depoimentos das três irmãs da vítima comprovaram que R.A.S.S. havia abusado sexualmente da filha. “O suspeito estava foragido desde o registro da ocorrência. Fiz o pedido de prisão preventiva dele, e assim que a prisão foi decretada, os policiais da DPCA passaram a realizar diligências visando à localização do suspeito. Descobrimos na semana passada que ele estava prestando serviços temporários em uma empresa localizada em Cariacica. Após o levantamento de novas informações, chegamos ao atual paradeiro do suspeito e o prendemos”, contou o titular.

Depois de detido, o pai da adolescente foi conduzido à DPCA onde prestou depoimento. “Inicialmente ele alegou ser vítima de uma armação, porém após ter tomado conhecimento das provas que constavam nos autos, preferiu manter-se calado, não respondendo a nenhuma das perguntas que lhe foram feitas no interrogatório”, disse Erico de Almeida.

R.A.S.S. foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde se encontra à disposição da justiça. “O inquérito será concluído nos próximos dias. O investigado será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, com aumento de pena uma vez que há vínculo de parentesco entre o autor e a vítima. A pena pode chegar a 22 anos e seis meses de reclusão”, explicou o delegado.

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