A equipe de policiais civis do Projeto Papo de Responsa Espírito Santo concluiu a agenda do ano com um encontro realizado na Academia de Polícia (Acadepol) com alunos da EEEFM Terra Vermelha, de Vila Velha. O Programa de coibição à violência trabalha, simplesmente, com a palavra, visitando escolas, igrejas e associações de moradores com palestras e conversas informais que abordam questões variadas, como violência, bullying e drogas.

Segundo informações da equipe do Projeto o encontro contou com a participação de quatro policiais, divididos em duas turmas da 8ª série da Escola Estadual Terra Vermelha. Os policiais finalizaram a terceira etapa do programa, o “Papo no Chão”, realizando uma conversa leve com os alunos sobre o tema abordado em outros encontros.

O diretor da Acadepol, delegado Heli Schimittel, também contou que o instrutor de armamento da Unidade, investigador Dilson Vicente Nunes, conversou com os alunos sobre o treinamento dos policiais civis com o armamento não letal.
Já no último sábado (14), a equipe esteve no bairro Terra Vermelha, em Vila Velha, onde participou de uma ação social a convite do coordenador do Papo de Responsa Rio de Janeiro, Beto Chaves.

Papo de Responsa Espírito Santo

O Programa Papo de Responsa foi criado por policiais civis do Estado do Rio de Janeiro. A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, por meio de policiais da Acadepol/ES, conheceu o programa e em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado. “O programa foi muito bem aceito e surtiu um grande efeito no Rio de Janeiro, onde começou, e, assim, importamos em parceria com a Polícia Civil de lá o projeto para o nosso Estado”, contou o diretor da Acadepol/ES.

O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convidou o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado um “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e inicia o processo de aproximação com os alunos. Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas, poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o Papo no Chão, os alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas sempre no tema proposto pela instituição.

No período de agosto a dezembro de 2013, cinco escolas foram atendidas e, aproximadamente, 1.000 jovens com idade entre 12 e 17 participaram do programa. O Papo de Responsa esteve em quatro escolas de Vila Velha e uma da Serra.

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