Policiais civis da Delegacia Antissequestro (DAS) prenderam, na tarde dessa segunda-feira (30), M.S.M.A., 36 anos, no bairro Ilha dos Aires, Vila Velha. O homem descumpriu a medida protetiva, devido a ameaças feitas à sua ex-companheira. Ele também é suspeito de atear fogo na casa onde ela morava com a família. Com ele foram apreendidos três aparelhos celulares, dois notebooks, um carro, vários chips telefônicos, cartões de crédito, talões de cheque e uma carteira de habilitação em nome de outra pessoa e também um voucher de check-in e check-out de um hotel na Grande Vitória.

M.S.M.A. estava com mandado de prisão em aberto e com o intuito de evitar ser preso ele simulou um sequestro na noite do dia 18 de março. Ele enviou mensagens de texto e voz por meio de um aplicativo a seus familiares informando que a ex-mulher e o suposto companheiro dela o haviam sequestrado. De acordo com o responsável pela prisão, delegado Celso Ferrari, durante investigações foram encontradas evidências de que o sequestro do suspeito não passava de uma simulação, deixando claro que o objetivo dele era evitar a prisão e atribuir a culpa à ex-mulher e a pessoa com quem ele afirma que ela estaria mantendo um relacionamento atualmente.

“Ele já havia sido autuado, em flagrante, no dia 13 de março por realizar ameaças àex-convivente, mas foi liberado mediante pagamento de fiança e continuou a ameaçar a mulher”, contou o delegado. Já na última terça-feira (24), o suspeito se dirigiu a residência da mãe de sua ex-mulher, no bairro Bela Aurora, em Cariacica, e utilizando uma garrafa de gasolina, ateou fogo ao imóvel. No local estavam sua ex-companheira, a mãe dela e o irmão, de apenas doze anos de idade.

O suspeito foi detido durante diligências policiais enquanto utilizava um telefone público para ligar e realizar novas ameaças àex-companheira. Ao serem verificados os antecedentes de Márcio, constatou-se o registro de um crime de falsificação de documento público, nove crimes de falsidade ideológica consumados, além de duas tentativas de falsidade ideológica.

M.S.M.A. foi indiciado por denúncia caluniosa, falsificação de documento público e uso de documento falso. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça.

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