As análises realizadas no material apreendido no dia 26 de maio, no bairro Itararé, Vitória, não comprovaram que se tratava de oxi, como a principio se suspeitava. Peritos da Polícia Civil fizeram as análises que descartaram a possibilidade de a material ser nova droga.

Inicialmente, a substância foi encaminhada ao Laboratório de Química Legal do Departamento de Criminalística para análise de triagem e a análise definitiva. Foram feitos testes e, posteriormente, o material foi submetido a exames, mas não foi detectada a presença da substância química, "benzoilmetilecgonina". Mesmo após o resultado negativo, foram realizadas análises para identificação de bicarbonato e ou carbonato e ácido bórico, que também deram resultado negativo.

No Laboratório de Toxicologia do Departamento Médico Legal da Polícia Civil, foram realizados testes químicos com lugol (solução de iodo), análises cromatográficas com espectrometria de massa e detector de ionização em chama, que indicaram a presença de amido, ácidos graxos polinsaturados, etanol e derivados de petróleo.

Com a investigação, os peritos concluíram que o material examinado não tinha o princípio ativo benzoilmetilecgonina e nenhuma outra substância presente na Portaria nº 344 de 1998 da Anvisa, não havendo, portanto, interesse legal sob o ponto de vista de norma repressiva, não se tratando de material entorpecente. O material encontrado foi classificado como uma mistura de farinha e substância derivada de etanol, além de outros derivados de petróleo.

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