Governo do Estado do Espírito Santo
25/07/2012 10h10 - Atualizado em 23/01/2017 19h36

Investimentos e ações policiais diminuem homicídios em Cachoeiro de Itapemirim

A Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cachoeiro de Itapemirim vem mostrando bons resultados no que diz respeito ao trabalho de combate aos homicídios no município. Das 17 mortes ocorridas neste ano, 16 já possuem autorias definidas. No mesmo período do ano passado foram 31 mortes, ou seja, uma redução de 45%. Além disso, o município ficou mais de 40 dias sem registrar homicídios.


De acordo com o titular da DCCV, delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, os bons índices de elucidação de homicídios nos últimos meses é reflexo dos investimentos feitos pelo Governo do Espírito Santo na Polícia Civil e da dedicação dos policiais da unidade. “Entre 2008 e 2012 houve um implemento de 300% de recursos humanos e de 150% de viaturas. Muitos recursos materiais também foram adquiridos, dentre eles, armas mais modernas, filmadora, computadores, rádios e outros”, ressaltou.

No ano de 2012 foram requeridas pela Delegacia, à Justiça, 60 apreensões de menores, sendo 31 relacionadas à prática de homicídios. Além disso, entre 1º de junho de 2012 e 14 de julho não houve homicídios na cidade. O delegado afirma que o estreitamento de laços com outras unidades policiais, inclusive de outros Estados, também vem sendo decisivo para a apuração de crimes. “Neste ano, três homicídios consumados, dois homicídios tentados, um latrocínio e diversos roubos foram apurados com o cruzamento de informações entre a DCCV e unidades policiais de Marataízes, Itapemirim, Piúma e Campos dos Goytacases, no Rio de Janeiro”, disse.

Nos últimos tempos, houve registro de problemas nos bairros Zumbi e Aeroporto, e mais recentemente, no complexo formado pelos bairros Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Penha, Santa Cecília e Santa Helena. No Bairro Zumbi, com a apuração dos crimes que tiveram como vítimas Dhiego Sant’anna de Paula, ocorrida em 24 de novembro de 2011, Vítor Melo Pereira, ocorrido em 02 de janeiro de 2012 e Wellison Lopes da Silva, ocorrido em 31 de janeiro de 2012, foram solicitadas e obtidas as decretações das prisões/apreensões de 15 infratores.


“Paralelamente a esse trabalho repressivo, a Polícia Militar intensificou, durante o auge desse conflito, sua presença na região. A soma desses esforçou devolveu a paz para o local, fazendo com que desde então não houvesse registros de homicídios no local”, afirmou o delegado.

No Bairro Aeroporto, após as prisões de diversos traficantes de drogas, apenas dois homicídios – de Políbio Efigênio Júnior, no dia 22 de abril e de Jonata de Oliveira Guimarães, dia 31 de maio - foram registrados. Segundo o delegado Guilherme Eugênio, a rápida elucidação desses crimes, que resultou nas decretações das prisões de seus autores, somada a uma rápida intensificação da presença da Polícia Militar na região, também viabilizou o fim desse conflito e devolveu a paz à comunidade daquele Bairro.

Paralelamente a isso, o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, recentemente criado no município e comandado pelo delegado chefe do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ), Faustino Antunes Simões Filho, concentrou os esforços na área e realizou apurações que implicaram em várias prisões, o que gerou reflexos muito positivos.

Além disso, o delegado ressalta a crescente eficiência do Poder Judiciário e do Ministério Público, que em 2012 passou a contar com o juiz de Direito Titular na Vara que julga homicídios e uma promotora de Justiça Titular na Promotoria responsável pelas ações penais relacionadas a homicídios.

Segundo o delegado, esse conjunto de ações contribui para o trabalho dos policiais e gera bons resultados, somando a participação da população, por meio do Disque-Denúncia (181). “A colaboração da população também influencia nas nossas investigações. Toda denúncia reflete de maneira positiva no desvendamento dos crimes e prisão de acusados. Obviamente não chegamos à eficiência desejável, mas com os crimes sendo apurados e seus responsáveis presos, a criminalidade aos poucos vai diminuindo”, conclui o delgado Guilherme Eugênio.


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