Governo do Estado do Espírito Santo
10/10/2013 18h04 - Atualizado em 23/01/2017 22h14

Perita da Polícia Civil desenvolve trabalho de necropapiloscopia na Força Nacional

perita forca nacional 02perita forca nacional 02 Durante oito meses, uma perita da Polícia Civil do Espírito Santo teve a oportunidade de prestar serviços voluntários e compartilhar sua experiência enquanto esteve à disposição da Força Nacional de Segurança. Ela realizou o trabalho de ajuda na identificação de cadáveres e busca pela localização de familiares, na cidade de Luziânia, em Goiás.

A perita, Selma Maria de Souza, pode exercer as atividades de necropapislocopia em conjunto com a equipe da Força Nacional de Segurança, ajudando na identificação de corpos considerados indigentes. “Durante o tempo que permaneci lá, conseguimos diminuir a taxa de cadáveres não identificados e que a família não tinha conhecimento”, relatou.

Em Goiás, ela era a coordenadora da área de pericia e referência na área de necropapiloscopia. Por meio desta experiência, ela percebeu o quanto a perícia do Espírito Santo está atualizada e avançada em relação aos demais estados do país. "Descobri que o Brasil tem vários 'brasis' que não conhecem o universo da tecnologia existente para trabalhar e evitar o sepultamento de pessoas indigentes", completou a perita.

Entre os casos que tiveram a colaboração do trabalho da perita, ela destacou a perícia e a identificação do corpo de um pastor chileno. “Nesse caso, só foi possível recuperar parcialmente o dedo anelar esquerdo e após o cruzamento de dados com a delegacia local e com a Polícia Federal do Rio de Janeiro, chegou-se à identificação dele. O resultado desse caso foi tão positivo que a Embaixada do Chile e o Ministério das Relações Exteriores se interessaram em saber o meio utilizado para se chegar à identificação concreta do chileno”, explicou a Perita.

Outro caso importante em que participou, foi a de um grupo de pessoas encontradas mortas, em Luziânia. “Após todo o processo de coleta, pesquisa, análise e confronto, foram realizadas investigações pelas redes sociais e sites até encontrar os familiares das vítimas em Minas Gerais, São Paulo e também no Piauí”, lembrou Selma.  perita forca nacional 01perita forca nacional 01

A perita da Polícia Civil ainda participou de um Mutirão da Cidadania, onde pode contar um pouco da sua profissão e realizar demonstrações do funcionamento da Perícia Papiloscópica ao público presente. “O entendimento e foco do profissional é que após a morte, várias situações legais e pessoais se abrem, como por exemplo, seguro, partilha de bens, contratos, além da questão da dignidade do morto e de seus familiares, no sentido de poderem dar ao seu ente querido um sepultamento digno, encerrando assim um ciclo”, frisou Selma Maria.

A experiência, proporcionada por um convênio assinado entre o Governo Estadual e a Secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp), teve início em dezembro do ano passado e terminou no mês de julho.
 
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