Governo do Estado do Espírito Santo
20/01/2014 15h20 - Atualizado em 25/06/2019 19h29

Peritos capixabas dão dicas de técnica de identificação de maconha para perito de Minas Gerais

DSC04335DSC04335 Durante cinco dias, os peritos toxicologistas Daniela de Paula e Jauber Pissinate demonstraram e explicaram as técnicas desenvolvidas e aplicadas pelos profissionais que atuam no Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil capixaba ao perito criminal de Minas Gerais, Eduardo Ferreira de Azevedo.

O perito mineiro chegou ao Estado na última segunda-feira (13) para receber orientações e aprimorar a técnica chamada de cromatografia em camada delgada de alta eficiência (HPTLC) a qual é responsável pela detecção do metabólito da canabis sativa no corpo humano, ou seja, pela identificação do consumo da maconha por meio da urina. “Inicialmente a visita era de apenas um dia para acompanhar o procedimento, mas a atenção que eu recebi dos peritos capixabas e o trabalho que é desenvolvido no Espírito Santo fizeram com que eu ficasse até o fim da semana e, dessa forma, pude conhecer as técnicas usadas pela perícia capixaba”, contou Eduardo.

A escolha pelo Espírito Santo não foi por acaso. De acordo com o perito, ele já sabia que esse procedimento era executado no Estado e por isso veio ver de perto como era feito e aprimorar a técnica para colocá-la efetivamente em prática no Estado de Minas Gerais. “Nós estávamos enfrentando alguns desafios para implementar essa técnica na rotina e sabíamos que a perícia do Espírito Santo já tinha passado por essa situação então viemos em busca de algumas dicas“, relatou o perito.

De acordo com a perita toxicologista Daniela, foram repassadas algumas dificuldades encontradas no uso de tal técnica. “Tudo o que nós fazemos no laboratório nós desenvolvemos e testamos. Por isso, visitas como essas são sempre bem vindas pois permite a troca de informações com profissionais de outros Estados o que contribui muito com o desenvolvimento da perícia em todo o país”, destacou.

Daniela disse que atualmente o Laboratório de Toxicologia utiliza a cromatografia gasosa e a espectrografia de massa para identificação de maconha no corpo humano, procedimentos considerados um pouco mais avançados do que a cromatografia em camada delgada de alta eficiência (HPTLC). “Deixamos de utilizar essa técnica há uns três anos, porém ela ainda é usada em alguns casos de necessidade ou quando precisamos fazer um backup de algum resultado”, acrescentou a perita.

“Pude perceber que o trabalho da perícia capixaba é avançado, com bons métodos e com uma equipe comprometida. O treinamento foi ótimo e o resultado foi fantástico e acredito que agora vai dar certo”, concluiu o perito criminal Eduardo Ferreira de Azevedo.

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