Os 51 peritos papiloscópicos, que estão participando do curso de formação na Academia de Polícia (Acadepol), concluíram nessa terça-feira (09) o minicurso relativo à morfologia de pele e novas tecnologias aplicadas à revelação de impressões digitais.
Com carga horária de 16 horas, o curso foi aplicado pelo doutor em Bioquímica pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), José Roberto de Souza Almeida Leite, e pela doutora em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília (UNB), Selma Aparecida Souza Kuckelhaus.
Uma das tecnologias apresentadas foi o uso da nanotecnologia para a revelação de impressões digitais latentes. Para José Roberto “é a aplicação da nanotecnologia à ciência criminal”. Outra tecnologia apresentada aos peritos foi o uso de microscopia eletroquímica para a revelação de impressões digitais em superfícies metálicas. José Roberto explicou que essa tecnologia provoca, por meio dos sais minerais liberados pela pele e em contato com a superfície metálica, a corrosão do material tornando possível a identificação da digital.
A apresentação da técnica “Morfometria aplicada à datação de impressão digital“ ficou a cargo da doutora Selma Aparecida Souza Kuckelhaus. Ela explicou que este procedimento é utilizado para medir as impressões digitais e dessa forma determinar a quanto tempo a pessoa esteve naquele local.
Essa é a terceira edição do curso, que é realizado para diversas polícias do País e é uma parceria entre a UNB e a UFPI.
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