Governo do Estado do Espírito Santo
05/03/2012 15h05 - Atualizado em 23/01/2017 18h43

Polícia Civil amplia serviço de identificação criminal

 

A partir desta segunda-feira (05), a Polícia Civil está com mais uma ferramenta em busca da identificação de criminosos. A Superintendência de Polícia Científica (SPTC) recebeu um novo ponto de acesso ao Afis Criminal. A ferramenta é um programa de computador responsável pelo cadastro e identificação de criminosos por meio de digitais.  As informações são armazenadas em um banco de dados nacional gerenciado pela Polícia Federal.



Segundo o Chefe de Polícia, delegado Joel Lyrio Junior, a aquisição do novo ponto é um esforço da Chefia de Polícia e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) junto ao Ministério de Justiça. “Esta iniciativa é importante pois o Espírito Santo é um dos poucos estados brasileiros  que utiliza 100% esse equipamento. O novo ponto do Afis Criminal foi uma reivindicação do Departamento de Identificação (DEI)”, disse.

Além disso, no dia 02 de fevereiro, foi publicada a contratação do cromatógrafo, importante equipamento para a perícia toxicológica. “Isso representa a preocupação do Governo na reestruturação da Polícia Civil, bem como da SPTC, já que nesta gestão foram entregues mais de 550 microcomputadores e 250 novas viaturas”, disse o Chefe de Polícia.

De acordo com o Superintendente de Polícia Técnico Científica (SPTC), delegado Guilherme Daré, a implantação de um novo ponto do sistema vai propiciar agilidade no registro e na consulta de antecedentes criminais . “A ampliação do serviço vai permitir o aumento na capacidade das investigações” declarou.



Afis Criminal

O Afis Criminal possibilita o armazenamento tanto dos dados biográficos como das imagens das impressões digitais, foto e assinatura. Segundo o administrador do sistema, Wesley Tavares Vieira, a capacidade do AFIS Criminal é de armazenar dados de 13 milhões de pessoas. O sistema já foi instalado em quase todos os Estados brasileiros e é o mesmo utilizado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) e pela Polícia Federal.

Ao cadastrar no sistema as digitais colhidas, pelos peritos, em um local de crime, o Afis faz uma busca e apresenta rapidamente dez pessoas que possuem digitais parecidas. Assim, o perito papiloscópico analisa os desenhos e avalia quem é o acusado.

O perito papiloscópico, Miguel Ângelo Alves Gama, disse que conseguiu localizar um homem que se envolveu em um crime aqui no Estado, porém já tinha cometido outro na Paraíba e estava foragido. “Por meio das digitais colhidas no local do crime identificamos o acusado e ainda ajudamos a resolver um roubo a banco que ele tinha praticado em outro estado”, revelou.



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