Governo do Estado do Espírito Santo
14/10/2014 17h40 - Atualizado em 21/06/2019 18h12

Polícia Civil apreende 4 toneladas de material químico irregular em Cachoeiro de Itapemirim

op ita fazendarios 14 10 004op ita fazendarios 14 10 004 Uma operação realizada por policiais da Delegacia de Crimes Fazendários resultou na apreensão de mais de quatro toneladas de produtos químicos vendidos irregularmente e na notificação de três empresas que atuam no setor de rochas. A ação aconteceu na manhã dessa segunda-feira (13) em Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim e contou com o apoio do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

 

De acordo com o responsável pela Delegacia de Crimes Fazendários, delegado Germano Pedrosa, a “Operação ITA”, que significa pedra, na língua guarani, teve como objetivo combater a sonegação fiscal e a ilegalidade das empresas. “As investigações começaram há quatro meses quando recebemos denúncias informando que essas empresas sonegavam impostos e que não estavam registradas de acordo com a atividade-fim”, afirmou Pedrosa que acrescentou também que as empresas estavam registradas como atividade de comércio, mas atuavam na produção.



Ele explicou que o material apreendido foi localizado na filial de uma empresa que produzia material químico para tratamento de rochas, em Cachoeiro de Itapemirim. O local foi proibido de comercializar tais os produtos. Já na sede dessa empresa, localizada na Barra do Jucu, em Vila Velha, foram apreendidos seis mil sacos de produtos sem nota fiscal. O local foi fechado, pois o laboratório não possuía a autorização para produção emitida pelo Iema. op ita fazendarios 14 10 001op ita fazendarios 14 10 001

 

“Essa empresa não emitiu nenhuma nota fiscal no ano passado. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos chegue à R$ 2 milhões”, revelou o delegado que disse ainda que está aguardando a avaliação da Sefaz para saber se houve sonegação impostos este ano.



O delegado explicou que, com relação à sonegação de impostos, a Sefaz lavra auto de infração e estipula o valor da multa. “Se a empresa pagar a multa, o crime acaba. Caso contrário, após o prazo de 30 dias, o auto de infração é remetido para a Delegacia de Crimes Fazendários e o inquérito policial é instaurado”, informou Germano Pedrosa.



As outras duas empresas fiscalizadas durante a operação também estão localizadas em Cachoeiro de Itapemirim e, assim como a anterior, não estavam registradas em conformidade com a atividade-fim e, por isso, foram notificadas por irregularidade no registro de atuação. “Uma delas já está com o protocolo de legalização”, contou o delegado.


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Já a outra empresa foi notificada pelo Iema por prejuízo ao meio ambiente. “Essa é a segunda vez que essa empresa foi notificada pelo mesmo motivo. A primeira eles não regularizaram a situação”, afirmou Pedrosa que garantiu que o caso continuará sendo investigado pela Delegacia de Crimes Fazendários.

 

 

 

 



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