Uma operação de fiscalização e combate a produtos clandestinos foi realizada, na manhã desta quinta-feira (26), pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de São Mateus, em conjunto com a Polícia Militar e Ambiental, Instituto de Defesa Agropecuária do Espírito Santo (Idaf) e Procon, no município de Pedro Canário. Mais de 2 mil quilos de carnes clandestinas e vencidas, além de outros produtos com prazo de validade vencida foram apreendidas na operação.
As investigações foram solicitadas pelo Ministério Público Estadual e foram fiscalizados, principalmente, supermercados e açougues. Sete proprietários de estabelecimentos comerciais foram autuados por crimes contra as relações de consumo.
No Centro de Pedro Canário foram realizadas várias apreensões. Em uma delas, foram encontrados 140 quilos de carne bovina clandestina. O proprietário de 43 anos foi autuado em flagrante. Em outro caso, o dono de 46 anos, foi detido acusado de manter no estabelecimento 700 quilos de carne bovina, lingüiça e carne de carneiro sem inspeção médica veterinária, ou seja, imprópria para o consumo. Em um supermercado, uma proprietária de 43 anos foi detida por manter em seu estabelecimento nove quilos de queijo cozido, 293 quilos de carne bovina, 167 quilos de carne suína e vários produtos com validade vencida.
Em outro supermercado, ainda no Centro da cidade, foram encontrados 60 quilos de lingüiça sem informação de origem, lote e prazo de validade vencido. Um homem de 42 anos foi detido em flagrante. Na Avenida Mario Villa Silvano, mais de 20 quilos de carne e lingüiça impróprios para o consumo e vários produtos com o prazo de validade vencido foram encontrados no estabelecimento do proprietário de 35 anos.
Já em um supermercado, localizado no bairro Esplanada, foram apreendidos 271 quilos de carne bovina impróprios para o consumo e o dono, de 26 anos, foi detido. Um outro proprietário de estabelecimento comercial, de 38 anos, localizado no bairro Colina, foram encontrados 500 quilos de carne bovina de origem clandestina.
Todos os proprietários dos estabelecimentos foram autuados em flagrante e irão responder pelo crime em liberdade. Os materiais foram apreendidos pelo Idaf, pela Vigilância Sanitária e pelo Procon Estadual sendo encaminhados para incineração ou enterrados em aterro sanitário.
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Texto: Polânia Sôares
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