A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (16) o inquérito do homicídio da técnica em enfermagem Mareilta Anjo dos Santos, 32 anos, desaparecida no dia 14 de junho e encontrada morta no último dia 29, em Vargem Alta.
 
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Vargem Alta, delegado José Rafael Machado, constatou, após investigações e provas periciais, que a mandante do crime foi à enfermeira M. F. S. B., 38 anos, ex-patroa e colega de trabalho da vítima. O crime foi motivado por ciúmes e vingança. M. estava presa, preventivamente, desde a última sexta-feira (12), junto de seu irmão, E. F. S., que tem participação no crime.
 
M. F. foi detida em sua residência, no bairro Novo Horizonte, em Cachoeiro de Itapemirim. Já seu irmão foi preso em sua propriedade rural, no município de Nova Venécia.  O suspeito de ter matado a vítima, a mando de M.F., foi identificado como L. C. S. e já tem passagens por homicídio no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. “Ele é considerado muito perigoso e já vinha sendo procurado pela polícia de São Mateus”, informou o titular da DP de Vargem Alta.

O crime

O crime ocorreu no dia 14 de junho, quando Mareilta foi sequestrada por L. C. S. e levada para a localidade de Canudal, em Vargem Alta, onde foi morta com dois tiros na cabeça. Posteriormente, L.C.S. levou o corpo da vítima para o outro extremo da cidade e o jogou em um córrego, no bairro Pombal. O corpo só foi encontrado no dia 29 de Junho, 15 dias após o crime.
 
Segundo o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Vargem Alta, delegado José Rafael Machado, que investigou o caso, Mareilta trabalhou na casa de M. F. como empregada doméstica por seis anos para custear o curso de técnica em enfermagem que fazia. Há cerca de um ano, ela saiu do trabalho e passou a residir com seu marido na zona rural de Vargem Alta.
 
“A suspeita passou a ter ciúmes do marido de Mareilta, chegando até a dizer para ele que ela sim era a mulher ideal para ele e que a vítima nunca passaria de uma mera empregada doméstica”, contou o delegado.
 
Ainda de acordo com o delegado, o ódio de M.F. aumentou quando a vítima foi contratada para trabalhar no mesmo hospital que ela. “Após mais esse acontecimento, a mandante pediu a seu irmão para contratar um pistoleiro, que consumou a vingança e matou Mareilta”, disse José Rafael Machado.  
 
Ele informou ainda que a possível arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, foi localizado e apreendido na posse de dois adolescentes em uma operação no município de Nova Venécia e será encaminhada para a perícia, a fim de comprovar o uso no homicídio.
 
A mandante do homicídio está presa no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, enquanto que seu irmão está no CDP de São Mateus.
 
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