Governo do Estado do Espírito Santo
22/08/2012 09h33 - Atualizado em 23/01/2017 19h45

Polícia Civil dá dicas de preparação aos candidatos a agentes de Polícia

Com o concurso de agente de Polícia Civil em andamento para o preenchimento de 250 vagas,  os candidatos precisam intensificar os esforços e estabelecer metas na hora de estudar, treinar para o teste físico e conseguir êxito em todas as etapas. Já são mais de 50 mil inscritos até o momento.

Em primeiro lugar, o candidato tem que ter ciência e certeza de que realmente a profissão policial é aquela que quer seguir e se comprometer oficialmente. No edital do concurso disponível no site www.funcefetconcurso.org.br, banca organizadora, todas as atribuições do cargo estão especificadas. Dentre elas: executar trabalhos de supervisão relacionados com a manutenção da ordem, disciplina e segurança nas dependências das unidades policiais que tenham sob sua guarda os presos transitórios, autuados em flagrante delito ou ordem judicial; receber, identificar, recolher, vistoriar, conduzir e soltar presos transitórios, por ordem da autoridade competente, mantendo a disciplina e segurança dos cubículos das unidades policiais.


Ciente das atribuições do agente de polícia, o candidato tem que analisar os pré-requisitos para inscrição: certificado de conclusão do curso de ensino médio, Carteira Nacional de Habilitação B, C, D ou E, ter idade mínima de 18 anos, ser aprovado em todas as fases do concurso, entre outras disponíveis no edital.


Antes mesmo da inscrição e do pagamento do boleto, o candidato já pode começar a se preparar para as provas. A primeira etapa é composta por 100 questões, 40 de português e 60 de raciocínio lógico, na qual o candidato tem que ter aprovação de 50% em cada disciplina. A prova objetiva será no dia 14 de outubro, a partir das 14 horas, em local ainda a ser divulgado. A duração das provas é de quatro horas.



Aptidão Física


Além de estudar as disciplinas, o candidato não pode deixar de lado o treinamento para o teste de aptidão física (TAF), e deve começar a treinar antes do resultado da primeira fase.


Serão convocados para a segunda etapa apenas os 750 primeiros colocados na prova objetiva. Os exercícios para o teste de aptidão física são corrida em 12 minutos, barra, abdominal e flexão de braços. 


Segundo o tenente coronel Tomazelli, do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBOM), os exercícios previstos no edital exigem esforço e dedicação do candidato. Para isso ele recomenda que os interessados comecem a ser preparar no mínimo três meses antes do teste físico.


Ele alerta que o candidato deve consultar um médico e se submeter a exames médicos a fim de se precaver e evitar problemas futuros, já que realizará um esforço intenso durante os treinos.


Outra dica do tenente-coronel é que o candidato procure um profissional de educação física para que o treinamento tenha orientação e seja específico.  “O treinamento deve ser diário de segunda a sábado e com orientação. É complicado para uma pessoa atingir essas metas sozinha, por  isso a necessidade do acompanhamento de um profissional”, avalia Tomazelli.


Todos os exercícios previstos no edital exigem bastante força e resistência aeróbica, principalmente no caso das flexões em barra para as mulheres, mas com dedicação e orientação é possível fazê-los. “Não podemos fazer diferenciação entre homens e mulheres. Porém sabemos que as mulheres têm 70% da força do homem, e por isso os exercícios foram previstos de acordo com as proporções entre homens e mulheres”, acrescenta Tomazelli.


Outra recomendação é usar um calçado adequado para evitar lesões como a conhecida “canelite”, comum em pessoas que não tem o hábito de fazer os exercícios estabelecidos no edital.  Ele lembra que em certos casos é necessário fazer uma dieta junto com treinamento para diminuir o peso, para subir na barra, por exemplo. Desta forma, o ideal é buscar a ajuda de um nutricionista.


Depois de passar por essa fase, há os exames médico e toxicológico. O candidato deverá, obrigatoriamente, apresentar os laudos, exames e documentos especificados e exigidos no edital.


Já a terceira fase do concurso é constituída pela Investigação Criminal e Social do candidato. O julgamento da Investigação Criminal e Social será de competência da Comissão Organizadora do Concurso, levando-se em conta: a) Ficha de Informações Confidenciais de cada candidato; b) Documentos que obrigatoriamente devem ser apresentados junto com a FIC; c) Levantamentos, apurações e entrevistas realizadas pela Comissão de Investigação Social da  Academia de Polícia (Acadepol).




Acadepol


A jornada de trabalho para o cargo de agente de Polícia Civil é de 40 horas semanais, podendo ser submetido a escala de plantão, segundo a conveniência da administração. Além disso, o cargo de agente de Polícia Civil é incompatível com qualquer outra atividade, qualquer que seja a forma de admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou privada.


O resultado final do concurso público será homologado pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos, publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo e divulgado no endereço eletrônico www.funcefetconcurso.org.br.


Logo após o resultado final, será iniciado o Curso de Formação Profissional, destinado apenas ao candidato nomeado para o cargo e que tomar posse no prazo regulamentar. O curso, que tem 450 horas/aula, é dirigido à capacitação funcional do nomeado e será realizado em local e período oportunamente divulgados pela Academia de Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.


O diretor da Acadepol, delegado Heli Schimittel, informa que o projeto do curso de formação para os agentes ainda está sendo elaborado e seguirá a mesma linha do anterior. A novidade presente neste curso de formação para agentes de polícia em relação ao anterior é a inclusão do estágio supervisionado que os novos policiais vão desenvolver nas unidades da Polícia Civil.


Para este curso de formação, a Acadepol oferecerá aulas de direito penal, direito processual penal, além de legislação específica como Lei Maria da Penha, Lei de Tóxicos, legislação de trânsito, Estatuto da Criança e do Adolescente.


“Seguimos um planejamento curricular indicado pela Secretaria Nacional de Segurança (Senasp). Além das matérias determinadas, ainda fazemos um reforço na grade curricular com o intuito de oferecer o melhor aprendizado aos policiais” ressalta o diretor da Acadepol.





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