A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (27) o laudo do exame de DNA feito na menina Kevilin Souza, de 10 anos, morta após ser abusada sexualmente em maio deste ano no distrito de Vila Maria, interior de Vargem Alta.O laudo pericial confirmou o lanterneiro Gilmarcan Augusto Vieira Teixeira, 25 anos, como autor do crime.

De acordo com o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Vargem Alta e responsável pelo caso, delegado José Rafael Machado, o material colhido dos cadáveres de Kevilin e de Gilmarcan foram enviados para a perícia e o resultado do exame de DNA comprovou a prática do crime pelo suspeito.

O caso
Na noite do último dia 28 de maio, o corpo de Kevilin foi encontrado nos fundos de uma oficina mecânica, onde Gilmarcan trabalhava como lanterneiro. Após a menina ter sido encontrada pelo dono da oficina mecânica, o suspeito fugiu para um matagal. Ele foi considerado o principal suspeito de ter cometido o crime contra a criança e após ser localizado por populares no dia 29 de maio, foi perseguido, torturado e espancado por várias pessoas.

Cinco pessoas que participaram diretamente do linchamento do lanterneiro estão presas temporariamente entre elas J.A.L., 36 anos, pai da menina. Além dele, também estão detidos E.V.B., 33 anos; E.J.R., 32 anos; D.S.D., 53 anos e T.M.A., 55 anos. O delegado José Rafael informou que solicitou a prisão preventiva dos cinco homens e todos serão indiciados pelo crime de homicídio qualificado.

O delegado informou ainda que um sexto suspeito identificado como L.D.S., 36 anos, está foragido. “Descobrimos que foi ele quem capturou, amarrou e começou a perguntar a Gilmarcan se foi ele quem teria matado a menina”, contou o titular da DP.  L. que tem participação em vários delitos na Região Serrana do Estado e possui um mandado de prisão em aberto pelo crime de furto será indiciado pelo crime de tortura contra Gilmarcan.

Outras cinco pessoas identificados como R.R.F., 21 anos; R.A.S., 48 anos; A.B.S., 21 anos; C.V.S., 25 anos e R.B., 23 anos, também participaram na morte de Gilmarcan. Eles foram ouvidos na delegacia e foram indiciados por apologia ao crime, já que tiveram participação menor no homicídio de Gilmarcan.

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