esesp 08 12 001 A Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) e a Polícia Civil do Estado (PCES) realizaram, na tarde desta quinta-feira (08), o encerramento oficial da “Qualificação da Investigação e Melhoria no Atendimento”. Resultado da parceria entre as duas instituições, a formação teve o objetivo de capacitar profissionais que atuam nas delegacias e nos distritos policiais da Superintendência de Polícia Regional Metropolitana (SPRM).

Na ocasião, estiveram presentes o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), André Garcia; a subsecretária de Integração Institucional de Segurança Pública, Gracimeri Gaviorno; o chefe de Polícia, Guilherme Daré de Lima; e a gerente de Secretaria Escolar (Gese), Viviane Maitan. Docentes que ministraram o curso também participaram do evento.

Segundo o chefe de Polícia, Guilherme Daré, esse trabalho em conjunto reveste de importância o papel da instituição na sociedade. “Sem a Polícia Civil não teríamos uma ferramenta fundamental para que fossem desenvolvidas investigações criminais e para reduzirmos o índice de criminalidade junto com os demais órgãos de segurança pública. É nesse sentido que a Esesp e a PCES se uniram, para melhorar o atendimento prestado à sociedade”, disse.

Visão parecida apresentou a diretora-presidente da Esesp, Dângela Bertoldi Volkers. “As instituições públicas têm um compromisso com o cidadão. O aprimoramento do serviço que prestamos precisa ser um objetivo contínuo e deve usar o conhecimento como ferramenta de transformação. Tirar esses policiais da rotina e levá-los para repensar suas práticas diárias é um passo importante para mostrar que é possível fazer diferente, inovar”, destacou.

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O secretário André Garcia também ressaltou os benefícios do trabalho desenvolvido para o cotidiano da instituição. “O que a gente espera como Secretaria de Segurança Pública são policiais atualizando as técnicas de investigação e atendimento à população. É importante mostrar à sociedade que a nossa polícia trabalha com afinco e que por trás desse trabalho tem muito conhecimento e ciência adquiridos com experiências e cursos dessa natureza”.

O momento foi marcado por uma palestra motivacional com a docente Karina Uchôa. Durante o encontro, os participantes ouviram sobre a possibilidade de fazer o melhor com base naquilo que é possível. Questões como a coragem, o equilíbrio, os desafios e problemas, o ‘pensar fora da caixa’, entre outros, também foram abordados ao longo do encontro.

A Formação

O curso “Qualificação da Investigação e Melhoria no atendimento” da Polícia Civil surgiu com base no fórum de planejamento estratégico realizado pela instituição em 2015. De acordo com a subsecretária Gracimeri Gaviorno, o encontro possibilitou que os próprios policiais listassem os eixos temáticos a serem trabalhados. Com base nessas informações, a proposta de curso foi desenvolvida.

“A partir daí foram realizadas pesquisas de clima e de satisfação e, com esse diagnóstico, foi montada uma matriz curricular própria para que nós pudéssemos desenvolver esse melhor atendimento, que começa com o primeiro contato com o cidadão que procura a Polícia Civil, mas que permeia toda a investigação criminal”, explicou Gracimeri.

Ao longo do ano, representantes da PCES estiveram reunidos com o corpo técnico da Esesp para definir o andamento da atividade. A qualificação passou a integrar, então, a agenda de ações da Escola de Governo como Demanda Específica, quando são desenvolvidas propostas didáticas personalizadas com base nas especificidades e características do órgão demandante.

As atividades foram iniciadas em junho deste ano, com um módulo focado no atendimento ao cidadão. Desde então, os encontros trouxeram debates sobre: Sistemas de Dados e Informação, Inteligência e Estatística, Investigação Policial, Indicadores, e Inovação. A condução de cada etapa ficou por conta de docentes credenciados da Esesp e de membros da Polícia Civil.

Segundo os participantes, essa trilha de conhecimento contribuiu para aperfeiçoar a atuação desses profissionais e gerar benefícios que já podem ser percebidos. É o que explica o investigador João Costa Filho. “Com essas ações você transforma aquele policial “analógico” em um policial “digital”. O aprimoramento faz com que a gente passe a ter a visão de uma nova polícia e traz mais conhecimento para futuras investigações”, disse.

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